Cidades

Moradores da Vila do Sucuriju recebem ação itinerante da Justiça

Entre as demandas atendidas no Distrito do Sucuriju, foram realizadas mediações de conflitos oriundos de som alto, criações inadequadas de porcos, dívidas de compra e venda de pescado, dentre outras.


No extremo leste do estado, próximo ao Oceano Atlântico, os moradores da Vila do Sucuriju, receberam ações itinerantes da Comarca de Amapá, entre os dias 10 e 15 de agosto. Em uma das ações, foi realizada uma audiência de produção antecipada de provas em um caso sob suspeita de estupro de vulnerável, uma vez que o acusado estava foragido. Durante a ação, em parceria com a Polícia Militar, o acusado foi detido e deslocado até o Fórum da Comarca de Amapá, com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA), para a realização de sua audiência de custódia, sob a condução do juiz Julle Anderson de Souza Mota.

Para o chefe de secretaria da Comarca de Amapá, Raylan Figueiredo, a justiça itinerante é fundamental para comunidades mais distantes. “É como um ‘fórum ambulante’ que percorre os lugares mais longínquos e, por ser de difícil acesso, possuem dificuldades para receber ações do Judiciário”, explicou o servidor. “Quando chegamos a estas comunidades vemos a receptividade e satisfação da população local”, relatou Raylan.

Ainda na ação itinerante, a equipe do Poder Judiciário aproveitou a oportunidade para levar mensagens contra a exploração sexual infantil e sobre o fim da violência doméstica contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás.

“Em 2021 realizamos uma ação Itinerante neste mesmo distrito e constatamos a grande incidência de crianças e adolescentes com menos de 14 anos vivendo relacionamentos com adultos (mais de 18 anos de idade), o que para população parecia normal”, observou o servidor. “Então, este ano, produzimos uma campanha de combate à exploração sexual infantil com o objetivo de alertar a população que este tipo de prática é crime e não deve ocorrer”, acrescentou.

Entre as demandas atendidas no Distrito do Sucuriju, foram realizadas mediações de conflitos oriundos de som alto, criações inadequadas de porcos, dívidas de compra e venda de pescado, dentre outras.

Por fim, o servidor ratificou a presença da Justiça nas comunidades, mesmo as mais distantes. “A partir de ações desta natureza, conseguimos deixar a mensagem para a população de que os crimes lá cometidos, bem como os conflitos instalados por lá, não ficam sem solução, pelo contrário, são resolvidos a contento e garantindo segurança e ampla informação à população do que é certo e do que é errado diante da lei”, concluiu Raylan Figueiredo, chefe de secretaria da Vara Única de Competência Geral de Amapá.


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