Nossa Reverência às equipes que atuaram no programa “Rios de Cidadania” no Arquipélago do Bailique

Homens e mulheres de forte senso de responsabilidade e merecedores de todos os aplausos. São magistrados, promotores de justiça, defensores públicos, servidores do Judiciário, Ministério Público, Governo do Estado, Prefeitura de Macapá, colaboradores da Justiça do Amapá e militares da Marinha do Brasil que não mediram esforços para que a ação RIOS DE CIDADANIA fosse um grande exercício de justiça, cidadania e de responsabilidade social.

Um verdadeiro exército reuniu forças e habilidades para levar inúmeros serviços à população do Arquipélago do Bailique, maior Distrito da Capital, que devido a sua distância geográfica, dificulta à população o deslocamento para chegar aos órgãos públicos em busca de solução para suas pendências ou simplesmente para obter serviços básicos de saúde, de segurança pública, dentre outros.

Foram meses de muito preparo e dedicação de todos os envolvidos. Representantes do Ministério Público, Governo do Estado, Prefeitura de Macapá, Marinha do Brasil e é claro, do Tribunal de Justiça do Amapá, estiveram diversas vezes reunidos para resolver questões administrativas, logística e demais detalhes importantes para garantir o sucesso da ação.

O evento que iniciou no dia 18 de agosto, contou com um árduo trabalho da equipe do Judiciário antes mesmo do imponente Navio Auxiliar Pará chegar até os moradores do Arquipélago do Bailique.

As servidoras do Judiciário amapaense Sônia Ribeiro, Maria José Galvão da Costa, Silvia Karen e Lucilene Miranda, viajaram em embarcação de linha no dia 12 de agosto para preparar o ambiente, cuidar dos últimos preparativos pessoalmente e recepcionar a equipe que chegaria a bordo do navio.

O juiz Luciano Assis comandou com extremo senso de compromisso e responsabilidade a logística e infraestrutura da equipe do Judiciário.

E no meio de toda a correria, o magistrado ainda deu exemplo ao renovar os votos matrimonias em uma cerimônia realizada a bordo do Navio Auxiliar Pará, ancorado na Vila Progresso.

Há que se também destacar o trabalho da recém-empossada juíza Mayra Júlia Teixeira, que foi de uma atuação impecável e incansável. A magistrada realizou inúmeras audiências, iniciando às sete da manhã e só encerrando os serviços já à noite. Foram horas ininterruptas de trabalho, um verdadeiro espetáculo de eficiência, celeridade e vontade de prestar a tão aguardada jurisdição à população.

Nos sete dias de atendimento, a Justiça do Amapá realizou audiências cíveis e criminais, cursos de mediação escolar e comunitário para promover a política de pacificação entre os bailiquences, a tão esperada realização do casamento na comunidade, em que 13 casais oficializaram suas uniões e, ainda, a inédita cerimônia de renovação de votos matrimoniais de 12 casais.

O Ministério Público do Amapá somou de forma singular nesta grande ação com seu programa MP Comunitário, Promotorias de Defesa da Saúde, Infância e Juventude e do Meio Ambiente, realizando palestras, cursos de mediação de conflitos e audiência pública para ouvir e encaminhar as demandas das comunidades do Arquipélago.

A Marinha do Brasil desenvolveu atividades imprescindíveis, como a cobertura de eixos para evitar acidentes, especialmente os de escalpelamento que causam traumas irreparáveis tanto físicos quanto psicológicos nas crianças e mulheres ribeirinhas, além de atendimento médico e odontológico, palestras sobre segurança da navegação, entre outros.

Ao Governo do Estado também coube ações de saúde como consultas médicas e realização de exames laboratoriais, e ainda a emissão de 1ª e 2ª vias de Carteira de Identidade, retirada do Cartão do SUS e diversos outros atendimentos que facilitam as atividades da população atendida e garantem melhor qualidade de vida.

Já a equipe da Prefeitura de Macapá levou cidadania e prestação de serviços, como a atuação em processos judiciais com presença da Procuradoria do Município, vacinação, realização de exame de ultrassonografia, coleta de PCCU e outros exames clínicos.

Ao término da ação, viu-se grandes desbravadores, heróis mesmos, que não pouparam esforços para levar justiça e cidadania, atendendo pessoas que necessitam dos serviços que a Justiça do Amapá e as entidades parceiras prestam.

Por possuírem o sentimento de inquietude frente às necessidades dos moradores de localidades distantes da capital e por não aceitarem nada menos do que excelência no trabalho desenvolvido, é que dedicamos a mais honrosa e respeitosa Reverência a cada um que contribuiu para realização da ação RIOS DE CIDADANIA.

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