Cidades

Obras da ponte sobre o rio Matapí entram na reta final

Entrega oficial está marcada para o dia 12 de dezembro, de acordo com a Setrap


Falta pouco para que o tráfego seja liberado na ponte do Rio Matapi. A pavimentação da obra de acesso do lado de Santana já foi concluída. Já os serviços de terraplenagem do lado de Mazagão estão previstos para terminar esta semana, quando, também, dever ser iniciado o asfaltamento no trecho de acesso.

O serviço de asfaltamento sobre a ponte está, praticamente, terminado. As conexões entre a estrutura da ponte e a rodovia também já foram feitas, o que deve acelerar ainda mais o ritmo da obra, pois já não é mais preciso atravessar pelas balsas materiais como piche e asfalto.

A entrega oficial está marcada para o dia 12 de dezembro, de acordo com a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap). A última medição técnica feita pela construtora, na semana passada, apontavam que as obras de acesso estavam 97% concluídas. Agora, faltam apenas a pavimentação asfáltica e sinalização do lado de Mazagão. Já nas obras de acesso à ponte do lado santanense, o asfaltamento já está concluído e as marcações para a sinalização da via já iniciaram.

As obras de acesso da ponte custaram R$ 18,9 milhões. O lado de Santana foi o mais complexo, pois foi necessário empregar conceitos de engenharia de mobilidade de carga, em razão dos empreendimentos que se encontram nas proximidades, como empresas de logística e transporte, e o próprio distrito industrial. Além disso, no lado de Santana o acesso da estrutura foi construído fora do eixo da rodovia, o que encareceu a obra e levou mais tempo para sua execução por causa de licenças ambientais exigidas por lei.

Quando os trabalhos forem 100% concluídos pela empresa, o governo deverá organizar uma última inspeção técnica monitorada antes da inauguração.

Custos
O valor inicial da ponte era de R$ 86 milhões, mas foi onerada em R$ 20 milhões, em agosto de 2014, aumentando os custos para R$ 106 milhões, por meio de um aditivo feito junto ao Consórcio Equador. Os recursos para todo o conjunto da obra (estrutura da ponte e vias de aceso) são oriundos de um financiamento do GEA com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES).

Outros R$ 18,9 milhões foram empregados nas obras de acesso, necessárias para corrigir um problema de engenharia autorizado pela gestão anterior, projetando a ponte fora do eixo da rodovia e em uma área de várzea, que sofre influência da maré do Rio Matapi. O reflexo dessas falhas resultou no aumento do valor global da obra em mais de R$ 32 milhões.

A obra é composta pela Ponte no modelo balanço sucessivo e pela ligação da cabeceira da edificação à extensão da rodovia AP-010, além de seis alças viárias que dão acesso ao complexo de empresas localizadas no Distrito Industrial.

A edificação tem 612 metros de comprimento. O vão central que vai permitir navegação embaixo da ponte tem 50 metros de largura por 25 metros de altura.


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