Padre alerta que amapaenses não podem ficar de costas para a África
Paulo Roberto Matias fala do Acordo Cidades-Irmãs, de evento que ocorre em Macapá e em DNAs na tentativa de se descobrir a origem dos negros do Amapá em relação aos seus ancestrais africanos

Douglas Lima
Editor
“Quando falamos de negritude, racismo e intolerância, não podemos ficar de costas para a África”. Assim, Padre Paulo Roberto Matias, um dos líderes do movimento negro do Amapá, justificou, na manhã desta segunda-feira, 20, no program ‘LauizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), a assinatura do Acordo Cidades-Irmãs, pelo prefeito de Macapá, Antônio Furlan, e Christian Houétchénou, prefeito de Uidah, cidade do país africano Benim.
A expressão de Padre Paulo também foi referente à Semana da África no Amapá, aberta nesse domingo, dia 19, para ir até dia 25, sábado próximo, com a maior parte da programação se desenvolvendo no Centro de Cultura Negra do Amapá, no bairro Laguinho.
O religioso, que também é o diretor-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), disse que a preocupação dos negros amapaenses com a mãe África é bem mostrada pela vinda de dezenas de pessoas daquele continente para o evento que ora é realizado em Macapá.
Padre Paulo ainda lembrou que através da Universidade de São Paulo (USP) serão feitos exames de DNA de coletas de mais de quinhentos pretos e pretas do Amapá na tentativa de se descobrir a origem deles em relação aos ancestrais africanos.
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