Cidades

Partidos pressionam por indicações para o segundo escalão do g

Após a definição do primeiro escalão do governo, partidos da base aliada pressionam o governo



 

Após a definição do primeiro escalão do governo, partidos da base aliada pressionam o governo para obter a indicação de apadrinhados para os cargos do chamado “segundo escalão” – em estatais, secretarias, departamentos e autarquias.

Partidos como PMDB, PP e PTB reclamam de perda de espaço na montagem do primeiro escalão (ministérios) e esperam compensação na indicação dos ocupantes do segundo.

Apesar das pressões, o Planalto já avisou aos aliados que as indicações não seguirão a lógica da chamada “porteira fechada”, pela qual um partido, após assumir o comando de um ministério, indica automaticamente os diretores das estatais e autarquias vinculadas à pasta.
O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), principal conselheiro político da presidente Dilma no ministério, conversou sobre o assunto com o vice-presidente Michel Temer e lideranças do PMDB. A Temer e caciques do partido, como os senadores Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE), Mercadante avisou que a intenção de Dilma não é a montagem do primeiro escalão com “porteira fechada” para o segundo.

Mercadante repassou ao ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais), responsável pela articulação política, a tarefa de receber líderes e presidentes de partidos para ouvir as sugestões para o segundo escalão. Vargas fará o primeiro “filtro” das indicações. Os nomes aprovados por ele serão discutidos com Mercadante e levados, posteriormente, à presidente Dilma.


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