Cidades

Peterka defende vacinação contra poliomielite, de casa em casa

Superintendente de vigilância em saúde acha que metodologia deve ser aplicada para que doença não entre mais no país; último caso de pólio no Brasil foi em 1989, na região Nordeste


 

Douglas Lima
Editor

 

Pela primeira vez, desde que passada a pandemia da covid 19, uma autoridade do setor de vacinação do Amapá argumenta que não é certo só ficar dizendo que a cobertura vacinal é pequena, porque a população não procura os postos de aplicação de imunizantes. Essa autoridade é o superintendente da vigilância em saúde do estado, Cássio Peterka.

 

Em entrevista na manhã deste sábado, 15, no programa Togas e Becas (Diário FM 90,9), o titular da SVS reconheceu que a campanha contra a poliomielite, iniciada em 27 de maio e encerrada sexta-feira, 14 de junho, teve resultado pífio. A meta era vacinar 53.583 crianças, mas apenas 7.650 receberam a dose.

 

 

“Temos que levantar, fazer um pouco de ação, sermos pró-ativos para buscar as crianças; não ficarmos apontando só os pais e responsáveis pela baixa cobertura vacinal”, disse Cássio Peterka, para defender que seja aplicada uma metodologia para atingir os indicadores preconizados pelo Ministério da Saúde, e que essa metodologia pode ser a vacinação de casa em casa.

 

O superintendente da vigilância em saúde do Amapá lembrou que o último caso de poliomielite ocorrido no Brasil, foi no Nordeste, em 1989, e que o objetivo do governo federal é atualizar a situação vacinal de crianças menores de cinco anos, para que a doença não entre mais no país.

 

Peterka informou que o Amapá espera a próxima remessa da vacina contra dengue para a aplicação da segunda dose nas 25 mil pessoas que foram vacinadas no começo do ano. A expectativa, quanto a esse imunizante, é que venha a ser fabricado em quantidade que possa cobrir toda a população brasileira.

 


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