Cidades

Prefeitura de Macapá autoriza retorno de aulas presenciais na rede particular

O retorno presencial não será obrigatório. Caberá aos responsáveis decidirem se levam, ou não, os filhos à escola.


Fotos: Joelson Palheta/DA

Railana Pantoja
Da Redação

 

O prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), anunciou na manhã desta quinta-feira (7) que escolas particulares de ensino têm autorização e autonomia para retomarem aulas presenciais nos próximos dias.

“Reunimos com mais de 90% dos representantes de escolas particulares e chegamos numa decisão de retomada das aulas, com um termo de consenso entre Secretaria Municipal de Educação e Associação das Escolas. Tudo será em cima de normas que possibilitem o distanciamento e um ensino híbrido. Por exemplo: segunda e quarta vai metade de uma turma e o restante assiste aula online. Fizemos isso observando o aumento do número de crianças e jovens com adoecimento mental, e porque ficou claro que as crianças têm pouca transmissibilidade”, justificou.

De acordo com o prefeito, inicialmente esse teste é com as escolas particulares, mas, em abril, quando começa o ano letivo de 2021 na rede pública municipal, a expectativa é proporcionar ensino híbrido [presencial e online].

“Iremos também para o ensino híbrido, já utilizando a experiência das escolas particulares nesses dois meses e com o compromisso de que elas montem um comitê de assessoramento à Secretaria Municipal de Educação, para que a gente volte da melhor maneira possível, tendo a rede particular como experiência”, complementou.

O retorno presencial não será obrigatório, caberá aos responsáveis decidirem se levam, ou não, os filhos à escola.

“O ensino híbrido é um consenso das escolas, secretaria e com anuência dos pais. Se o pai não quiser levar o filho, a escola é obrigada a dar, no modelo online, todo o conteúdo”, finalizou Furlan.

Socorro Paiva, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Amapá, garante que os gestores estão dispostos a ofertar um ensino híbrido seguro, de acordo com cada realidade.

“Cumprindo os decretos, protocolos, medidas de segurança, rodízio. Tem toda a questão de um compromisso e responsabilidade com a vida, e claro, com a educação”, falou.


Deixe seu comentário


Publicidade