Professores discutem metodologias de ensino da cultura afrobra
Conteúdos da história e cultura dos povos africanos no Brasil foram apresentados por meio de apetrechos
Conteúdos da história e cultura dos povos africanos no Brasil foram apresentados por meio de apetrechos, brincadeiras, jogos, ilustrações e leituras, todas metologias aplicadas à sala de aula, por estudantes de graduação em Pedagogia do Parfor da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). A exposição aconteceu no sábado, 3, no hall de entrada no campus I.
Exigidos por lei federal do ano de 2003 para integrar o currículo da educação básica, os conteúdos sobre a história e cultura afrobrasileira foram apresentados por acadêmicos do último semestre que ingressaram na universidade por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor, pertencente ao Governo Federal e do qual a Ueap é uma das instituições parceiras.
Os diferencial é que os estudantes são professores de redes de ensino municipais e estadual, formados em nível técnico (antigo magistério) para atuar na educação básica, e que buscam a graduação em suas áreas de atuação. Os cursos vinculados ao Parfor acontecem nos intervalos de julho e janeiro do calendário escolar, por isso os semestres são intensivos, com aulas de segunda à sábado, nos períodos da manhã e tarde.
Fredson Costa Vulcão, docente do curso de Pedagogia da Ueap, diz que trabalha os conteúdos disciplinares da educação afrobrasileira visando preparar esse professor para o seu retorno à sala de aula. “Esse professor vai receber as ferramentas necessárias, o conhecimento necessário, que o permitirá socializar dentro da sua escola e construir com o aluno um conhecimento anti-racista, para acabar com o preconceito racial que existe dentro de sala de aula, porque ele existe, mas de uma forma não clara”, afirma o docente.
Além de combater o preconceito racial, o professor do Parfor também ressalta a importância da disciplina em educação afrobrasileira como um resgate da cultura brasileira e da identidade do povo negro. “O povo negro precisa ser visto como aquele indivíduo que faz parte da construção da sociedade brasileira, desde a sua origem, quando veio para cá, até os dias de hoje”, defende.
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