Cidades

Profissionais da saúde recebem novas orientações sobre o Teste do Pezinho

Durante o treinamento também foi repassado aos profissionais as etapas do exame, desde a coleta até a liberação do resultado. Para dar mais celeridade no procedimento, o serviço passou a ser terceirizado. O objetivo é oferecer a todos os bebês o direito ao diagnóstico precoce de doenças que podem evoluir para complicações graves com sequelas.


Buscando padronizar a coleta da triagem neonatal, também conhecida como Teste do Pezinho, o Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) realiza capacitação direcionada aos profissionais do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), postos de coleta dos municípios e acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

O treinamento é necessário devido a uma reformulação na triagem neonatal. A ideia do novo modelo é descentralizar o serviço da maternidade, para que o atendimento seja prioritário para os recém-nascidos com mais de 48 horas de internação. Para isso, uma parceria com o Ministério da Saúde (MS) possibilitou que o Teste do Pezinho seja estendido para todo o Estado, com postos de coleta nos municípios.

Durante o treinamento também foi repassado aos profissionais as etapas do exame, desde a coleta até a liberação do resultado. Para dar mais celeridade no procedimento, o serviço passou a ser terceirizado.  O objetivo é oferecer a todos os bebês o direito ao diagnóstico precoce de doenças que podem evoluir para complicações graves com sequelas.

“Com o serviço terceirizado, os servidores vão encaminhar as coletas via correio para o laboratório da empresa SAT Assessoria e Apoio LTDA, vencedora da licitação. Além de dar mais celeridade, a terceirização vai trazer redução nos gastos dos exames para a maternidade”, explicou o direto presidente do Hemoap, Sávio Guerreiro.

A reformulação também vai reduzir os gastos e dar mais agilidade no exame, que agora também poderá ser acessado online dentro de 72 horas.

Atualmente, a triagem neonatal é concentrada na maternidade, que é referência para o Estado e ilhas do Pará. “O fluxo é muito grande na maternidade e isso acaba fazendo com que o atendimento seja demorado”, ressaltou a chefe do Serviço de Apoio e Diagnóstico do HMML, enfermeira Eliene Santos.


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