Promotoria de Justiça do Amapá e parceiros promovem ação social no município

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Amapá, em parceria com a Polícia Técnico-Científica (POLITEC/AP) e a Secretaria Municipal de Saúde, promoveu, na última sexta-feira (05), uma ação social para o atendimento de pessoas com deficiência no município.

Os atendimentos fazem parte das atividades desenvolvidas pela Promotoria para inserção de crianças e adolescentes com deficiência na rede pública de ensino, bem como viabilizar o acesso de adultos e idosos que não possuem condições físicas e financeiras para se deslocarem até a capital do Estado a fim de receberem o atendimento médico.

“A exemplo das duas ações desenvolvidas no ano passado, enquanto titular da 1ª Promotoria de Oiapoque, solicitamos durante o mês de junho à POLITEC que encaminhasse profissionais nas respectivas áreas, a fim de consultar, diagnosticar e emitir Laudo Pericial, conforme o caso, atestando a deficiência das crianças, para proporcionar suas corretas inclusões na rede escolar”, ressaltou a promotora de Justiça Neuza Barbosa, titular da Promotoria.

Nesta primeira fase dos atendimentos, as consultas, no total de 60 (sessenta), foram realizadas pelo médico Rosano Barata, perito e psiquiatra. Todavia, diante da grande demanda, a Promotoria solicitará novos serviços, sobretudo para os pacientes que residem na região dos lagos de Pracuúba, ou nas regiões das fazendas neste município.

Resultado da parceria firmada com o MP-AP, a Prefeitura de Amapá cedeu a Unidade Básica de Saúde do Bairro Nova Brasília para a realização dos trabalhos. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da psicóloga Dina Gonçalves de Araújo e a Secretaria Municipal de Educação, por meio do pedagogo Deraldo Santana, realizaram o levantamento da demanda, cabendo à Promotoria coordenar a ação social e visitar os lares das crianças que não podem se locomover, realizando a visita com o médico-perito, a fim de facilitar o diagnóstico.

“Essa ação foi muito importante, pois essas crianças e adolescentes não possuem a mínima condição financeira para se deslocar até Macapá, devido à pouca condição econômica de seus pais. Assim, agradecemos à POLITEC por possibilitar que os atendimentos ocorressem neste município”, finalizou Neuza Barbosa.

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