Cidades

Rodoviários apresentam proposta para fim da greve em Macapá

Segundo a presidência do Sindicato, “a categoria aguarda agora o retorno da patronal para a abertura das negociações e fim da greve”.


Railana Pantoja
Da Redação

 

O Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do estado do Amapá (SINCOTTRAP) reuniu nesta quarta-feira (22) em assembleia com os rodoviários das empresas Amazontur e Capital Morena, que estão em greve há uma semana.

Os trabalhadores prepararam uma proposta para apresentarem aos empresários e, se o acordo for feito, a greve será encerrada. Para isso, os rodoviários pedem “o abono das faltas; a estabilidade no emprego por 1 ano; o pagamento em até 8 dias da cesta básica e regularização das atrasadas; e, pagamento do salário até o quinto dia útil de cada mês”.

Segundo a presidência do Sindicato, “a categoria aguarda agora o retorno da patronal para a abertura das negociações e fim da greve”.

 

Greve geral
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) chegou a anunciar nesta terça (21) uma greve geral das empresas de ônibus, mas desta vez, para chamar atenção do poder público em relação à defasagem dos preços da tarifa e o custo do diesel para que os ônibus circulem.

No entanto, o Setap informou em nota que “reuniu sua diretoria no final da tarde desta terça-feira, 21, e decidiu recuar da paralisação dos ônibus, que estava prevista para esta quarta-feira, 22. A medida foi tomada após reuniões com a Procuradoria da Prefeitura de Macapá e a Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac)”.

A Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) disse que dialoga com as empresas e entende a necessidade de reajuste do valor da tarifa, mas frisa que o custo das viagens não pode ser repassado elevadamente aos usuários do transporte coletivo.

“O Setap nos apresentou uma planilha com valor de aproximadamente R$ 5,40 a passagem, no entanto, a gente sabe que esse valor torna-se quase inacessível para quem utiliza o transporte coletivo. Mas entendendo a necessidade das empresas, a prefeitura busca formas de subsídio para manter a circulação da frota sem que a população precise pagar valores elevados e as empresas não saiam no prejuízo”, disse o diretor-presidente da CTMac, Andrey Rego.


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