Cidades

Secretária diz que governo estuda possibilidade de contrato emergencial para escolas

Economia do estado, com nova vigilância, será de R$ 20 mil por posto de serviço.


A secretária estadual de educação, Gorete Souza, admitiu, à noite desta sexta-feira, 19, a possibilidade de um contrato emergencial com o Sindicato dos Vigilantes para provisoriamente suprir a segurança das escolas hoje desguarnecidas pelo encerramento dos contratos com empresas de vigilância.

Desde 1 de agosto, com a rescisão dos contratos com as empresas de vigilância, 14 estabelecimentos de ensino do estado já foram roubados por marginais, segundo o governo.

Professores, pais de alunos e alunos, que têm feito manifestações pela insegurança por qual passa educação do estado, afirmam que as escolas roubadas somam mais de 20.

A secretária Gorete afirmou que a proposta do contrato emergencial foi feita pelo próprio Sindicato dos Vigilantes, e que está sendo estudada pela Procuradoria Geral do Estado do Amapá.

A titular da educação afirmou que já está sendo elaborado o edital de licitação para contratação de serviços de guarda do patrimônio da Pasta. Ela adiantou que a futura guarda das escolas será física e eletrônica.

Conforme a explicação da secretária, haverá casos de escolas que terão guarda física e eletrônica mista; outras terão apenas a presença da pessoa do vigilante; e ainda outras penas a vigilância eletrônica.

Segundo cálculo do comandante da Polícia Militar, coronel PM Carlos Souza, até 1 de agosto o governo pagava 24 mil reais para quatro vigilantes em cada posto de serviço.
Com o novo modelo de vigilância escolar, cada posto custará aos cofres do estado apenas de três mil a quatro mil reais.


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