Cidades

Sesa realiza oficina virtual sobre padronização no atendimento pré-natal e risco gestacional

A padronização desses instrumentos fortalece o atendimento a gestantes e a assistência à saúde.


Na manhã desta quinta-feira, 29, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ofertou uma web oficina para tratar da necessidade de padronização dos fluxogramas de atendimento ao pré-natal e dos critérios de classificação de risco gestacional. A oficina foi planejada em parceria com a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Amapá (COSEMS).

O fluxograma é um diagrama, ou seja, a representação visual de uma ideia. Aplicado ao atendimento pré-natal, o fluxograma representa o passo a passo e a natureza do processo, descomplicando as informações e sequência operacional do trabalho executado. As etapas do pré-natal são representadas através de figuras geométricas – círculos, triângulos, retângulos, linhas ou setas – e cada  figura possui um significado relevante, podendo representar o trabalho realizado, o tempo de sua execução, quem está realizando e de que maneira ele flui para os participantes do processo.

Sobre a classificação de risco gestacional, sabe-se que durante a fase pré-natal é possível detectar e controlar os fatores de risco antes que eles acarretem problemas à gestação e, dessa forma, possibilitar a realização dos tratamentos recomendados para cada situação, contribuindo para um período materno saudável. Aproximadamente 15% das gestações podem ser classificadas como de alto risco e o reconhecimento desses casos através da classificação de risco gestacional é um fator decisivo para a vida da mulher e do bebê.

De acordo com Ellen Farias, Coordenadora de Políticas de Atenção à Saúde, a padronização desses instrumentos fortalece o atendimento a gestantes e a assistência à saúde, além de proporcionar a identificação de situações que contribuem para mortes potencialmente evitáveis e, por isso, a necessidade da web oficina.

Estamos resgatando e padronizando esses instrumentos ofertados pelo Ministério da Saúde, para que a gente possa oferecer um atendimento de qualidade tanto na atenção primária quanto na  especializada”, completou a coordenadora.


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