Cidades

Sindicalistas atacam medidas do governo federal

Programa ‘Café com Notícia’ abriu espaço para debate.


Douglas Lima – Da Redação

 

O programa ‘Café com Notícia’ (Diário FM 90,9) abriu espaço, nesta quinta-feira, 21, para três sindicalistas exporem suas opiniões acerca das medidas que vêm sendo tomadas pelo governo federal em relação à economia do país que, para eles, sobremaneira afetam os trabalhadores como um todo.

Ane Marques, do Sindicato dos Serventuários da Justiça (Sinjap); Elton Corrêa, do Sindicato dos Servidores do Ministério Público (Sindsemp); e Clodoaldo Rodrigues, da Central Sindical e Popular Conlutas foram os participantes do debate.

Em linhas gerais, os sindicalistas analisaram que os cortes feitos e ainda por ser feitos na economia, com o discurso de enxugar a máquina administrativa, são na verdade para garantir acordos com o Fundo Monetário Internacional para pagamento de juros e amortização da dívida do país.

Elton, Clodoaldo e Ane entendem que a busca da desobrigação constitucional dos investimentos na saúde e educação, por exemplo, é uma barbárie, pois cortar gastos nesses setores, observaram no programa, não é economia, mas investimento.

Clodoaldo Rodrigues, da Conlutas, no que tange aos servidores públicos, com a não obrigatoriedade de concursos e outras normas que o governo federal quer implantar, ele acha que haverá possibilidade de desaparecimento de algumas categorias.

Ane Marques disse que o serviço público está em xeque, porque a estabilidade do servidor ficará de acordo com o ânimo de cada gestor, quando a população tem direito a um atendimento de qualidade porque paga os impostos dignamente e com muito suor.

O representante da Central Sindical e Popular Conlutas enfatizou que o governo diz que combate privilégios no serviço público, mas não mexe com muitas carreiras, como as de magistrados, forças armadas e ministério público.

Elton Corrêa, do Sindicato dos Servidores do Ministério Público, observou que com as medidas supostamente para enxugar a máquina administrativa e fazer ajuste fiscal, o governo privilegia as classes sociais mais altas e sufoca o povo.


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