Cidades

TSE cassa mandato de prefeito suspeito de pedofilia no Amazona

O registro de candidatura do prefeito afastado de Coari, Adail Pinheiro, foi cassado. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluíram o julgamento ao analisar um recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da coligação “Coari Tem Jeito”.



Adail está preso em Manaus suspeito de integrar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Amazonas.

O TSE acatou recurso que pedia a anulação dos votos do prefeito, na eleição de 2012. O documento tinha como base a Lei da Ficha Limpa. Adail teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da União (TCU). Ele também havia sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) por abuso de poder econômico e político em 2008. O segundo colocado nas eleições, Raimundo Magalhães (PRB), deverá assumir o cargo após o acórdão da cassação ser publicado no Diário Eletrônico de Justiça (DeJ).

 

Prefeito preso
Adail Pinheiro, que está preso no Batalhão de Polícia Militar, em Manaus, é suspeito de chefiar uma rede de exploração sexual em Coari, do interior do Amazonas. Ele estava no terceiro mandato no município e responde a mais de 60 processos no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que tramitam há seis anos.


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