Zeladoria Urbana se posiciona sobre problemas de sepultamentos noturnos e aos finais de semana
Jean Patrick Farias explicou que cemitérios possuem proibições ambientais para sepultamento em terra. Ele também se posicionou sobre denúncias de falta de coveiros e iluminação pública.

Lana Caroline
Da Redação
Na manhã desta quinta-feira (08), durante o programa LuizMeloEntrevista (90,9 FM), o secretário municipal de Zeladoria Urbana, Jean Patrick Farias, respondeu às reclamações feitas sobre dificuldades em sepultamentos noturnos e aos finais de semana.
O empresário do ramo funerário, Edielson Bandeira, fez ponderações a respeito dos sepultamentos e sobre a falta iluminação dentro dos cemitérios, além do mato alto e lamaçal.
Em resposta, Jean Patrick afirmou que as famílias que não possuem jazigos ou gavetas disponíveis para sepultamento não podem fazer o sepultamento diretamente na terra nos cemitérios de São José e Nossa Senhora da Conceição. Existe um decreto municipal que veda esse tipo de enterro nesses dois cemitérios, especificamente.
“Em relação aos cemitérios de São José e Nossa Senhora da Conceição, que são mais próximos, não podemos fazer o sepultamento na terra por conta da contaminação do solo. Nós temos uma proibição, por meio decreto, para esse tipo de situação. São poucas vagas para construção de novos jazigos, então, só sepulta quem tem vaga em gavetas ou jazigos”, declarou.
Sobre o cemitério de São Francisco, localizado na BR-210, o secretário afirmou que não há restrições ambientais para fazer os sepultamentos em terra.
Sobre a falta de coveiros, Jean Patrick igarantiu que existe, sim, estes trabalhadores [nos três cemitérios de Macapá] e que alguns fazem parte do quadro municipal. Já outros, atuam de forma autônoma. Ele disse ainda que existe uma equipe exclusiva para sepultamento de vítimas da Covid-19.
“Temos a equipe para sepultamento de casos da Covid. Essa é convocada na hora. Não temos uma equipe de plantão 24h para ficar no cemitério, principalmente, por conta da segurança. Já houve assaltos e até homicídios dentro dos cemitérios, então, prezamos pela segurança de todos.”
Em relação à quantidade de mato e lama, Jean explicou que existem pessoas trabalhando na limpeza desses cemitérios, porém, os espaços são grandes e demanda tempo para terminar o serviço. Ele também acrescentou sobre a falta de iluminação pública.
“O pessoal que trabalha no cemitério afirma que desde setembro [de 2020] não era feita a limpeza. O cemitério é muito grande, e temos muito trabalho, principalmente, no São José e São Francisco. Sobre a iluminação, contatamos o MacapáLuz e eles estiveram diversas vezes no local, porém, o problema é em um transformador, no qual chamamos a CEA e eles tentaram resolver e não conseguiram”, concluiu.
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