Esportes

1ª Corrida da Mulher celebra a luta e o empoderamento feminino no Amapá

Mais de 500 mulheres participaram da programação neste sábado, 30, que teve um percurso de 5 km


 

Neste sábado, 30, para encerrar a programação do Março de Lutas, o Governo do Amapá realizou a 1ª Corrida da Mulher. Mais de 500 mulheres correram cerca de 5 km, pelas ruas e avenidas de Macapá, e puderam levantar a bandeira do empoderamento feminino, celebrando uma luta histórica e o papel crucial que desempenham para a construção da sociedade.

 

Coordenado pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (Sepm), este ano o Março de Lutas teve como tema “Acelerar a conquista da igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas”, trazendo uma série de ações de cidadania, inclusão, segurança pública, incentivo ao empreendedorismo e ao esporte.

 

Ao final da prova, houve uma premiação com medalhas e dinheiro para os 5 primeiros lugares, além de troféus para homenagear personalidades femininas amapaenses. A secretária de Políticas para as Mulheres, Adrianna Ramos, destaca os benefícios da atividade voltada para este público.

 

 

“Dentre as várias atividades do mês da Mulher, chegamos ao final dele com uma corrida pensada especial para este público, considerando ser uma excelente forma de melhorar o condicionamento físico, contribuir com a saúde emocional aumentando assim a resistência cardiorrespiratória e a expectativa de vida, além de possibilitar a realização das atividades diárias com maior eficiência”, explica a secretária Adrianna.

 

A delegada da Delegacia das Mulheres, Marina Guimarães, fala sobre a importância da autoestima feminina e de defender e fortalecer este espaço na sociedade amapaense.

 

 

“Estamos mostrando, através do esporte, o benefício de políticas públicas para as mulheres. Com eventos assim, podemos levantar a autoestima feminina e fazer com que possam se enxergar de uma maneira diferente”, aponta Marina.

 

Março de Lutas

Integrando a programação do ‘Março de Lutas’, o Governo do Amapá, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado (Tjap), lançou a cartilha “Lei Maria da Penha: proteção e respeito para todas as mulheres”, traduzida para quatro línguas indígenas das etnias Galibi, Palikur, Kaxyuana e Karipuna, contemplando nove povos originários da região do Oiapoque.

 

O documento traduzido traz 62 páginas com informações sobre a história da ativista Maria da Penha, vítima de violência doméstica, e sobre a Lei 11.340/2006, que define a violência contra a mulher como crime. A tradução foi feita por professores da rede estadual de ensino.

 


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