Esportes

Kitesurf: uma modalidade que traz saúde e bem-estar

Ao todo, 60 pessoas são associadas à AVAP (Associação dos Velejadores do Amapá), mas o estado possui mais de 100 praticantes da modalidade.


 

Lana Caroline
Editora de Esportes

Para quem gosta ou procura um esporte aquático radical, que tal o kitesurf? Esse esporte vem crescendo cada vez em toda parte do mundo e no Amapá não é diferente. Cerca de 60 pessoas são associadas à AVAP (Associação dos Velejadores do Amapá), mas o estado possui mais de 100 praticantes dessa modalidade.

Segundo o presidente da Associação dos Velejadores do Amapá, Rubens Barros, o kitesurfe possui alguns benefícios para a saúde e, claro, para o bem-estar do atleta. “É bom para a saúde mental, física e principalmente a vista que temos, o vento que bate no nosso rosto. É uma liberdade tão grande que a gente sente.”, disse.

 

Além da parte esportiva, a Associação possui uma visão ambiental. Entre os dias 27 e 29 de outubro, vai acontecer a 6ª Travessia do Rio Amazonas. O evento também contará com uma limpeza no Rio Amazonas e discussões sobre cuidados e formas de preservação do local.

“É um evento que fazemos de regata de kitesurfe e nesse ano teremos foil e bidirecional. A gente aproveita esse evento para trazer uma discussão sobre a proteção do Rio Amazonas. Além disso, vamos fazer a limpeza do Rio, pois a associação puxa pra si essa responsabilidade ambiental. Nesses dias vamos ter dois experts fazendo manobras de Freestyle”, disse Rubens.

 

O kitesurf consiste em usar o Kite, que pode ser chamado também de pipa; a Barra de controle e linhas, que vão garantir a conexão, controle e manobras do kite pelo praticante; o trapézio, que é um tipo de cinto posicionado entre o quadril e a região lombar, que liga a pessoa ao kite; a prancha e o colete salva-vidas.

“As pessoas precisam saber dominar a força do vento, pois quem faz a força é ele. Você precisa de um instrutor para dizer como praticar em determinada velocidade de vento e dizer qual o seu kite, varia de peso e volume de vento”, disse Rubens.

 

Um dos praticantes do kitesurf é o Eliton Franco. Ele veleja há 15 anos e começou a praticar a modalidade por achá-la bonita. “O que me motivou é achar o kitesurfe muito bonito. Me fez lembrar da época que eu era pescador e eu achava aquilo muito lindo, me encantei, me aproximei, aprendi e evolui”, explicou.

O amor pela modalidade fez com que Eliton fizesse a chamada ‘Travessia Alucinante’, na qual percorreu seis estado até chegar ao Amapá, de kitesurf. “Saímos de Natal (RN) com o objetivo de chegar a Macapá (AP). As pessoas achavam que era doidice e que isso não ia dar certo, mas eu acreditava que íamos chegar em Macapá. Foi um aprendizado muito grande, mas o principal aprendizado foi as pessoas. Aonde menos tínhamos estruturas, era o nosso hotel 5 estrelas”, relembrou.

Por se tratar de um esporte seguro, pode ser praticado por adultos de todos os gêneros, crianças e idosos, é o que explica Eliton. “As pessoas pensam que é tudo muito caro, mas não é. Além disso pensam que estar acima do peso é um problema, e isso não existe. Qualquer pessoa acima de 12 anos, mulheres, idosos, podem participar. A gente recomenda que você procure um instrutor e fazer um curso”, disse.

 


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