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No clássico, Paysandu vence Remo com folga: 3 a 1

Campeonato paraense



 

O Paysandu arrasou o Clube do Remo no primeiro Re-Pa oficial de 2015, válido pela quarta rodada do returno do Campeonato Paraense. A vitória por 3 a 1, num jogo em que o time bicolor poderia até ter goleado o rival, guinou o Papão à vice liderança do Grupo A2, enquanto o Leão perdeu a sequência de nove jogos sem derrota e começa a sentir a ameaça de não se classificar para o quadrangular final.

Poucas vezes o torcedor azulino viu sua equipe jogar um futebol tão pobre, sem qualquer coordenação e visivelmente nervosa. Os espaços na defesa eram enormes. O Paysandu se sentia convidado a entrar em lances rápidos que exploravam ora o meio, ora as laterais. Aliás, a atuação dos zagueiros Igor João e Ciro Sena foi um espetáculo de horror à parte.

Tamanha fragilidade foi sentida logo cedo. Aos dois minutos do primeiro tempo, a cobrança de falta de Yago Pikachu encontrou Dão. Sozinho, ele completou de cabeça para o desespero de Fabiano: 1 a 0.

Não o bastante, o Paysandu ainda teve a chance de ampliar com Bruno Veiga, mas a trave se encarregou de salvar os azulinos. O show de horrores na defesa soltava o adversário à vontade. Foi um massacre com golpes certeiros e calculados.

Os gols do Paysandu foram cirúrgicos. O primeiro logo no início do jogo e outro no começo do segundo tempo, com Yago Pikachu, em cobrança de pênalti cometido por Jadílson em Jhonnatan.

Quando o Remo pensou em ensaiar a reação, diminuindo também de pênalti, com Rafael Paty, o Papão foi lá e acabou com a alegria remista, tapando o que sobrou da cova num belo gol do atacante Bruno Veiga: 3 a 1. Em 90 minutos não houve sequer um momento em que o Remo tenha sido superior ao Paysandu. O futebol azulino foi bisonho ao ponto de deixar nos bicolores a frustração de não ter goleado o adversário.

Com a derrota, o Leão precisa se reinventar, até porque ainda restam mais dois clássicos programados para os próximos dias. E o Papão, que estreou anteontem uniforme em homenagem ao Esquadrão de Aço, time que brilhou a partir da década de 1940, mostrou que está afiado.

O Re-Pa foi de amplo domínio bicolor. A vantagem se deu muito graças à astúcia do técnico Dado Cavalcanti, que armou o time num esquema tático que favorecia todos os setores, blindava os mais fracos e oprimia com força as melhores peças do adversário.


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