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CRM-AP defende autonomia dos médicos e pede respeito à classe

O CRM-AP repudia a forma desrespeitosa como estes profissionais vêm sendo tratados e ameaçados.


A Pandemia de Covid-19, sem dúvida representa um dos períodos mais desafiadores do século para a humanidade. Diante de milhares de mortes, carência de leitos, de equipamentos de segurança, precarização dos hospitais, superlotação das unidades e falta até de recursos humanos, os médicos não mediram esforços ante a tantas incertezas ocasionadas pela nova doença, que levou ao colapso do já debilitado sistema público de saúde. Foram profissionais que perderam inúmeros colegas durante essa guerra contra o novo coronavírus. Chegaram ao cansaço extremo, mas superaram o estresse, a dor da perda e a saudade da família para cuidar da população.

Apesar da inexistência de indicação de uma terapia farmacológica específica para a Covid-19 e perante a excepcionalidade da situação, os médicos não poderiam cruzar os braços e deixar seus pacientes desassistidos, sem oferecer acolhimento e tratamento, pois têm obrigação de cuidar e tentar salvar vidas conforme seu juramento profissional. Baseados na AUTONOMIA MÉDICA, reforçada pelo parecer N° 4 de 2020 do CFM e na valorização da relação médico – paciente, ofereceram aos seus doentes opções de tratamento “off label” disponíveis à época , como ocorre em terapias de várias outras doenças, quando não tinham vacinas disponíveis.

O CRM-AP repudia a forma desrespeitosa como estes profissionais vêm sendo tratados e ameaçados. No mundo todo, os médicos são tratados como heróis, mas no Brasil querem desqualificá-los. O Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM-AP) requer RESPEITO à classe, que vem se desdobrando contra o inimigo comum e clama pela união de todos.


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