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Flexibilização do isolamento social faz ‘Home Office’ cair em julho, aponta pesquisa do IBGE

Os dados são da edição semanal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada no último dia 31 de julho pelo IBGE.


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Railana Pantoja
Da Redação

 

O trabalho remoto, também conhecido como “Home Office”, foi a principal saída encontrada por muitas empresas brasileiras que continuaram ativas durante a pandemia. Com as medidas de isolamento e distanciamento social, muitas pessoas ficaram trabalhando em casa, evitando aglomerações e exposição ao novo coronavírus.

Mas, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 31 de julho mostram que essa modalidade de trabalho começou a ter queda. Na primeira semana de julho, 8,9 milhões de brasileiros trabalhavam remotamente, mas na semana seguinte esse número caiu para 8,2 milhões. Ou seja, com a flexibilização do isolamento social e volta do comércio na maioria dos estados do país, estima-se que 700 mil pessoas voltaram a trabalhar de forma presencial na segunda semana de julho.

“Essa é a primeira queda significativa nesse grupo desde o início de maio, quando a pesquisa começou. A redução foi observada tanto em valores absolutos (643 mil) quanto percentuais (11,6%) e reflete o que já estamos vendo, que é o retorno de parte dessas pessoas aos seus locais de trabalho antes da pandemia”, disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

 

Emprego
A pesquisa também mostra que 19,2 milhões de pessoas desejavam trabalhar, mas não procuraram emprego devido à pandemia ou ainda por falta de trabalho na localidade em que vivem. Com isso, a segunda semana de julho alcançou a marca de 13,1% desocupados no país. Já em relação ao número de ocupados no mesmo período, 81,1 milhões de brasileiros estavam ativos, sendo 27,6 milhões trabalhadores informais.

 

*Com informações do IBGE


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