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Pedro reconhece reclamação da classe médica, mas diz que gover

Categoria vai grevar quarta-feira próxima por melhores condições de trabalho



 

O secretário estadual de saúde, Pedro Leite, disse ontem que os médicos da rede pública do setor no Amapá têm razão em deflagrar greve em defesa de melhor atendimento à população, mas que o governo trabalha para mudar o quadro, que não é exclusivo do Amapá, mas de todo o Brasil.

A decisão pela greve ocorreu anteontem à noite em assembleia geral do sindicato que reúne os médicos no estado. A paralisação está marcada para a próxima quarta-feira, dia 24 de junho.

Pedro Leite lembrou que a presidente Dilma cortou R$ 12 bilhões da saúde do país, o que acabou afetando o Amapá, que recebe recursos do Fundo Nacional de Saúde.

O secretário revelou que a Sesa está com problema muito sério de orçamento e financeiro. Ele chegou a dizer o seguinte: “Neste mês estamos contando moedas para saldar a folha de pagamento”.

Ressaltando que a condição de trabalho é muito boa não só para os médicos, mas também para outros profissionais da saúde, principalmente para a população, Pedro Leite revelou que agora com a liberação das certidões da Receita Federal e Previdência Social, antes razão da inadimplênia do estado, até o fim de dezembro pelo menos cinco unidades novas de saúde começarão a entrar em funcionamento no estado.

“Isso com certeza vai melhorar as condições de trabalho, não só dos médicos, mas em especial para a população”, pontuou o secretário estadual de saúde.

Pedro Leite também se referiu a declarações do promotor de justiça André Araújo, dando conta de que no Amapá, mais precisamente no Pronto Atendimento Infantil (PAI), os médicos, pela precariadade da situação, escolhem a quem atender, ou seja, decidem quem morre ou quem continua vivendo.

O secretário de saúde, a respeito do que falou André Araújo, disse que somente a Deus cabe escolher quem vive ou quem morre, mas ao Poder Público cabe dar as condições de trabalho, equipamentos e pessoal para que a saúde funcione.

“Isso estamos fazendo, trabalhando para dar melhores condições de trabalho. Eu quero crer que o promotor usou uma força de expressão pra dizer que é preciso melhorar a situação da saúde do Amapá, para resolver os problemas”, disse o titular da Sesa.


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