Nota 10

Ciclo do Marabaixo começa neste sábado (16) na Favela

Cumprindo o calendário litúrgico da igreja católica, os festejos em louvor à Santíssima Trindade começam neste Sábado de Aleluia,16 de abril, a partir das 17h, na avenida Duque de Caxias, 1203, no bairro de Santa Rita, no Barracão da Tia Gertrudes.


Claudio Rogério

Especial para o DIário

 

São pelos caminhos da Favela, bairro de Santa Rita, que as caixas de marabaixo vão entoar seus primeiros toques de nosso ritmo tradicional, fazendo a abertura oficial de mais uma edição do Ciclo do Marabaixo.

Cumprindo o calendário litúrgico da igreja católica, os festejos em louvor à Santíssima Trindade começam neste Sábado de Aleluia,16 de abril, a partir das 17h, na avenida Duque de Caxias, 1203, no bairro de Santa Rita, no Barracão da Tia Gertrudes, com transmissão ao vivo pelas redes sociais e também presencialmente, com apresentação da carteira de vacinação contra a COVID-19.

Para este ano como parte da programação, na abertura do ciclo, os festeiros e promesseiros farão um debate com a “LIVE DOS BARRACÕES” tendo como temática “Ciclo do Marabaixo, valorizando o Patrimônio Imaterial do Amapá 2022” que será transmitido pelas redes sociais do Berço do Marabaixo.

Na Favela, o Ciclo do Marabaixo é uma herança deixada por Gertrudes Saturnino de Loureiro, que após a sua saída da frente da cidade, a pedido do governador da época, resolveu reconstruir sua história na Favela, onde criou seus filhos, filhas, netos e netas, deixando a eles e toda esta geração, o legado das festividades.

Esta manifestação realizada por famílias tradicionais dos bairros da Favela e do Laguinho, e na área rural de Macapá, em Campina Grande, começa no sábado de aleluia e tem seu encerramento no domingo 19 de junho, após o dia de “Corpus Christi”.

A neta de Gertrudes Saturnino, Valdinete Costa, marabaixeira, promesseira e festeira do ciclo do marabaixo, diz que “depois de dois anos sem a realização das atividades presenciais do ciclo do marabaixo, 2022 será um ano de reencontros e agradecimentos à Santíssima Trindade e ao Divino Espírito Santo pelas batalhas vencidas e de um recomeço para todos nós”.

“Precisamos manter viva a tradição de nossos antepassados e preservar a memória de nossa gente que ajudou a construir nossa Macapá nos deixando a responsabilidade de darmos continuidade a este momento que une a nossa fé e a cultura”, finalizou Valdi.


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