“Compartilhar e levar cultura são algo essencial”, diz Mestre Ivamar
Artista e ativista das causas negras e culturais, ele é um entusiasmado e entusiasta da divulgação do Amapá, em todos os seus aspectos, mas principalmente o Marabaixo, viajando inclusive com caixas que embalam a dança, divulgando-a

Douglas Lima
Editor
Mestre Ivamar Santos se encontra no Amapá, ponto preferido dele em suas andanças pelo mundo, depois de rápida andança pelo nordeste do Brasil, vindo diretamente de Alagoas para cá, sempre divulgando o Marabaixo, a maior expressão cultural do estado.
Ivamar, o inesquecível ‘Popó’, concierge de hotel da novela global ‘Amor perfeito’, no tempo em que esteve gravando a narrativa, fez amizade com os célebres Mariana Ximenes, Paulo Betti e Thiago Lacerda, entre outros.
No programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9) o artista mostrou em vídeo momento solene em que ele entrega o Monumento Marco Zero do Equador e Caixas de Marabaixo, em um só conjunto, em miniatura, como souvenir à atriz Mariana Ximenes.
Afetuosa com o amapaense de coração, Mariana se deliciou com o presente. No programa, Mestre Ivamar prometeu trazer ao Amapá o ator Paulo Betti e também Thiago Lacerda, este para ir a Serra do Navio, cidade que ele quer conhecer.
Ivamar Santos é ativista das causas negras e culturais, e um entusiasmado e entusiasta da divulgação do Amapá, em todos os seus aspectos, mas principalmente o Marabaixo, viajando inclusive com caixas que embalam a dança, divulgando essa cultura.
O Mestre percebe que quando entrega uma Caixa de Marabaixo, em qualquer lugar do mundo, o instrumento desperta uma energia afetiva em quem a recebe. “Isso remete à ancestralidade de Mazagão, Carvão e outros ligares amapaenses”, imagina.
Ivamar dos Santos é de São Paulo, mas morou no Amapá durante 20 anos. Num dos momentos desse período, conheceu Suane Brazão, com quem convive, e vive intensos momentos culturais, através do Coletivo Amazonizando, movimento criado pelos dois.
Mestre Ivamar dos Santos já morou em países como Angola, Argélia, África do Sul. Participou da Conferência de Durban, da ONU, contra o racismo e a xenofobia.
Veio para o Amapá ao retornar do evento da Organização das Nações Unidas. Foi quando, com Suane, criou o Coletivo Amazonizando. No LuizMeloEntrevista cravou: “Compartilhar e levar cultura são algo essencial”.
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