Nota 10

Documentário sobre ‘transgeneridade’ é lançando em Macapá

Ação integra as atividades do projeto “Transcendendo Barreiras – construindo um Amapá mais inclusivo”


 

O Governo do Estado e o coletivo ‘APDelas’ promoveram a apresentação do documentário: ‘Trangêneros, além da identidade’, na sexta-feira, 7, no Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ama-LBTI). Veja o documentário (https://youtu.be/WupOPOrH8hw?si=FeKizNUeT58Dsi8V)

 

 

A ação, coordenada pelo Centro AMA-LBTI, que pertence a Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM), integra as atividades do projeto “Transcendendo Barreiras – construindo um Amapá mais inclusivo” que fez parte das celebrações pelo Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado no dia 29 de janeiro.

 

 

“O Centro Ama-LBTI é referência no atendimento de mulheres trans, lésbicas, bissexuais e intersexuais, e esse espaço é ideal para que o ‘APDelas’ se aproprie para desenvolver suas atividades contribuindo com o empoderamento delas”, disse a psicóloga e uma das coordenadoras da ação, Lianaara Mota.

 

O público, composto por representantes de instituições, movimentos sociais, e dos centros da SEPM, acompanhou o documentário, com 32 minutos, que aborda a trajetória de uma professora, um adolescente, irmãos gêmeos e uma cartunista durante o processo de transgeneridade, incluindo depoimentos de profissionais de saúde e advocacia.

 

 

“O coletivo ‘APDelas’ é responsável pelo projeto ‘Cine Trans’, e tivemos a ideia de trazer a edição de Carnaval para dentro do centro, para termos novas perspectivas e porque aqui é um ótimo local de acolhimento para a comunidade”, disse a responsável pelo coletivo, Raony Lz.

 

Após a exibição do documentário, aconteceu uma roda de conversa intermediada pela secretária da Coordenadoria da Mulher do Tribunal, Sônia Ribeiro, que discorreu ainda de temas como, a retificação de registro ou assento de nascimento, casamento da comunidade homoafetiva.

 

“A pauta precisa ‘sair’ para além dos muros. Abordamos os aspectos jurídicos das pautas que o Tribunal de Justiça tem como, processos de identificação, de registro, indenizações, questões penais que envolvem a lebosfobia e transfobia, injúrias, mostrando o trabalho que é feito para apuração de práticas criminosas contra a população LGBTQIAPN+, além de colocar a coordenadoria a disposição para tratar dos assuntos relacionados à política judiciária de combate a todo tipo de violência contra mulher no Amapá”, disse a secretária.

 

 

Uma das participantes foi a cantora e modelo, Margot Inajosa, que faz parte do coletivo e falou da importância da iniciativa. “A gente acabou de passar pelo mês da ‘Visibildade’ e já estamos na ‘vibe’ do Carnaval agora, então a gente reuniu esses dois temas para dialogar, porque não se pode deixar de falar de pessoas e saúde trans, saúde mental e muito mais. É muito gratificante ver a sala cheia de participantes da iniciativa”, disse a cantora.

 


Deixe seu comentário


Publicidade