Polícia

Acusado de matar jovem durante festividade religiosa em Ferreira Gomes é condenado a 12 anos de prisão

O Júri acatou a tese do MP-AP, de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e por recurso que tornou impossível a defesa da vítima.


O Ministério Público do Amapá (MP-AP), representado pela titular da Promotoria de Justiça de Ferreira Gomes, promotora de Justiça Neuza Barbosa, participou na última segunda-feira (25), no Fórum do município, do julgamento do Tribunal do Júri que levou ao banco dos réus Alan Duarte de Oliveira, acusado pela morte de Ilvandro Marcos Oliveira Lacerda, ocorrida em dezembro de 2017.

Após ouvir o depoimento de testemunhas e da confissão do acusado, o réu Alan Duarte foi condenado a 12 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ferreira Gomes.

“Em uma cidade de 10 mil habitantes, fatalmente o denunciado e a vítima se encontrariam com frequência, como foi o caso do último encontro que culminou no assassinato de Ilvandro Marcos; logo, a tese de defesa alegada pela acusação não prosperou, culminando com a condenação do acusado “, ressaltou a promotora de Justiça, Neuza Barbosa.

Entenda o caso

De acordo com o inquérito policial nº 083/2017 – DPFG, o crime hediondo ocorreu em dezembro de 2017 durante uma festividade religiosa que acontecia na quadra da igreja Nossa Senhora da Conceição, quando o réu, que afirmou em depoimento à polícia, que “estava cansado de perseguições” da vítima por estar nos mesmos locais e festas que o denunciado estava.  O réu desferiu golpe com arma branca no lado direito do pescoço de Ilvandro Marcos, causando a sua morte.

A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas morreu minutos depois no hospital daquele município.

Na época, o caso gerou grande repercussão e comoção no município e em todo o Estado, pelo fato de ter ocorrido em uma festividade religiosa, na presença de pessoas da comunidade e de crianças. A promotora de Justiça titular da Promotoria de Ferreira Gomes, Neuza Rodrigues Barbosa, falou sobre o caso.

“Em razão da comprovação e confissão do réu em ceifar a vida da vítima, sem que esta tivesse chance de defesa, e frieza do acusado em cometer o crime, o acolhimento da tese apresentada pelo MP-AP trouxe como reposta à comunidade e aos familiares da vítima, o sentimento de que a justiça foi feita”, pontuou a promotora de Justiça Neuza Barbosa.


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