Advogado acusado de ficar com R$85 de cliente com mais de 70 anos de idade não aparece em audiência de conciliação
Társis Messias de Souza Santos sacou mais de R$105 mil de Gercina Cardozo mediante alvará judicial
Paulo Silva
Editoria de Política
Acusado de se apoderar de mais de R$85 mil da cliente Gercina dos Santos Cardoso, o advogado Társis Messias de Souza Santos deixou de comparecer a sessão de conciliação realizada na última quarta-feira (14) no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc – Fórum)
De acordo com o oficial de justiça, tentado contato telefônico com o Társis, foi informado que o número pertencia a ele, no entanto, uma pessoa que apenas se identificou como estagiário disse que o mesmo não estava, e que a chamada teria sido transferida para seu número, tentado contato novamente pelo número, ninguém mais atendeu, caindo na caixa postal, impossibilitando a intimação.
Tendo em vista que a sessão restou prejudicada, por ausência da parte requerida, e pela dificuldade de realização de sua intimação, Gercina Cardozo, que tem mais de 70 anos de idade, requereu pelo prosseguimento do feito.
Gercina relata que em, em julho de 2011, sofreu grave acidente rodoviário na BR-156 (Laranjal do Jari-Macapá) e ficou com uma série de sequelas, incluindo o rosto desfigurado. Ela contratou o advogado Társis Messias de Souza Santos para mover uma ação autuada na 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá. Em 31 maio de 2019 foi expedido alvará judicial em favor de Gercina, no valor de R$107.267,89.
Ocorre que no dia 3 de junho de 2019, narra a autora da ação contra o advogado, este efetuou o levantamento do alvará, tendo sido creditado em sua conta corrente no Banco do Brasil. No dia 6 de junho os dois se encontraram para o que seria a prestação de contas, com desconto dos honorários.
Conforme a defesa de Gercina Cardozo, Társis Santos deixou de repassar à aposentada R$85.814,31, decorrentes do levantamento de pagamento de alvará no valor de R$107.267,89. Ela chegou a requerer bloqueio nas contas do advogado Társis via Bacenjud, mas a antecipação de tutela não foi concedida pela justiça.
Deixe seu comentário
Publicidade