Polícia

Defesa se diz “surpresa” com prisão e afirma que ex-diretor do Imap é inocente

Advogado Elias Reis anuncia viagem a Brasília para impetrar Habeas Corpus perante o Tribunal Regional da 1ª Região em favor de Luiz Henrique Costa


O advogado Elias Reis, que defende o ex-diretor do Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá, Luiz Henrique Costa, que está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) por força de prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (31) pelo juiz da 4ª Vara Federal do Amapá a pedido do Ministério Público Federal, se disse “surpreso” com a prisão e revelou que vai impetrar Habeas Corpus para que ele seja posto em liberdade. Ele é acusado de integrar um esquema criminoso que teria liberado de forma fraudulenta mais de 51 mil metros cúbicos de madeiras.

De acordo com levantamento feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, o esquema teria movimentado R$ 2,3 milhões durante a gestão de Luiz Henrique Costa à frente do Imap. A prisão ocorreu como parte das ações da 2ª fase da Operação ‘Quantum Debeatur’ no Amapá. O advogado nega a acusação:

– Essa acusação não procede e vamos provar a inocência do Luiz Henrique durante a instrução processual. Na verdade a prisão causou surpresa, muita estranheza, porque por ocasião da 1ª fase da Operação ele foi conduzido coercitivamente para depor e forneceu todas as informações que foram solicitadas. Quanto aos documentos a que se refere a PF, o fato é que a esposa dele é servidora de carreira do Imap; como está sob a sua responsável a análise dos processos, ela leva (para casa) para dar maior celeridade nesses processos, que, inclusive, começaram até antes da gestão dele. Mas tudo isso será esclarecido no momento processual oportuno, e já estamos viajando a Brasília para manusearmos um Habeas Corpus no TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região para que possamos derrubar a prisão preventiva, pontuou.


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