Polícia

Familiares de taxista e motorista de ônibus assassinados fazem ato para pedir justiça

Vítimas foram assassinadas em situações diferentes no final do mês de outubro, em Macapá. o assassino do taxista está foragido. Os suspeitos de matar o motorista de ônibus foram mortos em confronto com a polícia posteriormente.


As famílias do taxista Gil Manoel Conceição da Silva, de 48 anos, e do motorista de ônibus Paulo Sérgio Moura dos Santos, de 50 anos, realizaram um protesto unificado na manhã desta segunda-feira (19) na Praça da Bandeira, Centro de Macapá, para pedir justiça pelos crimes.

 

Gil Manoel morreu após ter sido esfaqueado e atropelado na saída de um motel localizado na Rodovia Duca Serra. O crime ocorreu na madrugada de 21 de outubro passado. O principal suspeito do crime foi identificado como Leonildo Câmara Pantoja, que trabalhava como permissionário no táxi da vítima. O assassinato é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte).

 

Já o motorista de ônibus, foi assassinado cinco dias depois [26] durante um assalto no terminal de passageiros do bairro Zerão, zona sul de Macapá. Dois homens anunciaram o assalto e Paulo Sérgio teria dito que não tinha pertences. Ele levou uma coronhada na cabeça. A arma do bandido, uma pistola, disparou, acertando a cabeça da vítima.

 


“Agora, após a morte do meu pai, ainda temos que conviver com falsos boatos de que ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Isso é mentira. Meu pai sempre foi um homem honrado e honesto. Muitas vezes saiu de casa sem almoçar para chegar no horário ao trabalho, mas nunca nos deixou com fome. Então, esse protesto é para pedir que as pessoas parem de espalhar essas coisas porque atrás daquele homem que foi brutalmente assassinado tem uma família sofrendo”, disse a filha do motorista, Samya Oliveira.

 


“Resolvemos apoiar esse protesto para que as autoridades nos dêem uma resposta para o assassinato covarde do meu tio [Gil Manoel]. O criminoso – que trabalhava no táxi dele – fugiu e até agora não foi preso. Queremos justiça e que esse caso não fique impune. Hoje nós temos aqui a união de duas famílias que nem se conheciam, mas que foram juntadas pela violência que levou de seus seios aqueles que eram considerados como pilares e exemplos”, declarou a sobrinha do taxista, Sheila Oliveira.

 

Ao final da manifestação os familiares das vítimas soltaram balões brancos como forma de pedir justiça e paz.

 

Confira a manifestação das famílias das vítimas

Reportagem: Rodrigo Silva
Imagens: Joelson Palheta


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