Polícia

Homem acusado de matar feirante, em 2016, é executado na Feira do Pacoval

José Raimundo era acusado de ter assassinado, em 2016, a própria cunhada, que também era feirante, Geane da Conceição. Polícia apura se a execução de José foi uma vingança.


O maranhense José Raimundo da Silva, de 49 anos, foi executado com pelo menos oito tiros na noite de quinta-feira (26) no momento em que ele se preparava para fechar o boxe onde ele trabalhava, ao lado da Feira do Produtor do Pacoval, zona norte de Macapá.

 

Segundo o sargento Jorge Sá, do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), uma câmera de segurança mostrou um homem descendo de um carro Celta, cor prata, usando moletom e um capacete na cabeça. A ação fio rápida. De acordo com o policial, pela imagem é possível ver o suspeito carregando uma arma cano longo que foi empregada no crime.

 

“Pelo que se vê seria uma arma longa, calibre 12, e de repetição, até mesmo pelos cartuchos que foram recolhidos no local. As testemunhas relatam que o atirador agiu muito rápido, eliminando a vítima com tiros pelas costas e cabeça e depois correndo para o veículo que seguiu em fuga pela ponte Sérgio Arruda”, declarou o sargento.

Para a polícia, José Raimundo pode ter sido alvo de uma vingança, já que em 2016 ele teria assassinado uma feirante que trabalhava no boxe ao lado. “A informação é de que na noite de 19 de outubro de 2016 o senhor José Raimundo assassinou com três tiros a então cunhada dele, Geane Conceição Silva, de 51 anos. O crime ocorreu após uma discussão por causa de uma vaga no estacionamento. Foi algo banal. Ele fugiu há época e depois teria se apresentado, passando a responder em liberdade. Não sabemos se de fato o assassinato dele tem ligação com esse crime. A Polícia Civil vai assumir as investigações para poder apurar o caso da melhor maneira possível”, concluiu o sargento.

 

O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado. A polícia tenta identificar os autores do assassinato. Qualquer informação pode ser repassada ao número 190 do Centro Integrado em Operações da Defesa Social (Ciodes).

 

Reportagem e fotos: Jair Zemberg
Texto: Elden Carlos


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