Homem que matou professor em bar é condenado a 13 anos de prisão
Professor tentava defender uma mulher das agressões físicas praticadas pelo companheiro dela quando foi esfaqueado pelo algoz na região do tórax.
O réu Iguacy Almeida Nunes, de 39 anos, foi condenado nesta quarta-feira (24) a 13 anos de prisão pelo assassinato do professor Virgílio Diniz de Sacramento, de 33 anos, que levou uma facada no tórax no dia 12 de junho de 2017 em um bar localizado no bairro Nova Esperança, zona sul de Macapá. O professor foi hospitalizado, passou por cirurgia, mas morreu no dia seguinte no Hospital de Emergências de Macapá.
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- Professor morreu no dia seguinte ao esfaqueamento
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri considerou que a denúncia ofertada pelo Ministério Público pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivação fútil e impossibilidade de defesa da vítima). Iguacy era réu confesso, mas estava respondendo ao processo criminal em liberdade.
Após ser lida a sentença o agora condenado foi encaminhado para exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) antes de ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) para início do cumprimento da pena.
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- Velório do professor foi marcado por homenagens de colegas, familiares e alunos
O crime
Segundo testemunhas, o professor Virgílio havia chegado ao bar na companhia de um amigo e estava se divertindo. Iguacy teria agredido de forma violenta a companheira e o professor – para tentar evitar maiores agressões – interveio.
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- Familiares protestaram em frente à sede da DGPC pedindo a prisão do acusado há época
Iguacy teria enfrentado o professor e houve luta corporal. Armado com uma faca, o acusado desferiu o golpe que atingiu o tórax da vítima. Em seguida ele fugiu. Virgílio foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergências.
Apesar dos esforços médicos ele não resistiu. O acusado se apresentou à polícia dois dias depois na presença de um advogado. Como estava fora do período flagrancial e não havia mandado de prisão o homem prestou depoimento e foi liberado.
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