Polícia

Índios protestam em Oiapoque pedindo o fim do ‘massacre’ indíg

Morte recente de dois indígenas incitou movimento 



 

O assassinato recente de dois índios em Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital, Macapá, fez com que a comunidade indígena fosse para as ruas da sede do município fronteiriço, na sexta-feira, 12, reivindicar das autoridades locais e do governo federal medidas de proteção para eles.

O protesto pacífico iniciou em frente ao prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai), percorreu as ruas do centro da cidade e encerrou em frente ao Comando do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM). Os manifestantes levaram cartazes afirmam estar havendo um “massacre” contra as comunidades indígenas.

Além da invasão das terras protegidas por lei, os índios de Oiapoque dizem que traficantes e outros criminosos estão aliciando jovens nas aldeias para o tráfico de drogas e a prostituição. No entanto, a manifestação de sexta-feira foi para pedir justiça quanto à morte do soldado do Exército Brasileiro, o indígena Ronaldo G. dos Santos, morto a bala por um policial militar na madrugada do dia 8 deste mês.
O soldado teria sido morto após uma discussão com o acusado. A outra morte ocorreu no dia 3 de maio. O índio Sidney dos Santos Narciso foi morto a facadas.

O crime teria sido cometido pela amásia dele, identificada como Anas Ester. Presa, a mulher disse que matou o indígena para se defender de supostas agressões. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.

A manifestação em Oiapoque foi acompanhada pela Polícia Militar, que não registrou incidente algum.


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