Polícia

Juiz converte em preventiva a prisão de professor preso com 3 quilos de crack

Professor de educação física foi preso com 3 quilos de crack ‘in natura’ durante uma operação da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE)


O professor de educação física Arielton Tavares dos Santos, de 33 anos, preso em flagrante com 3 quilos de crack no dia 31 de julho na zona sul de Macapá, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado pela Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) foi transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) depois que o juiz Rogério Bueno da Costa Funfas, do Núcleo de Garantias do Fórum de Macapá, converteu durante audiência de custódia a prisão em flagrante em prisão preventiva.

 

O juiz – em seu despacho – considerou o árduo trabalho de investigação da polícia e a gravidade do caso.

“O tráfico de entorpecentes é crime grave e vem assolando esta cidade, destruindo famílias e gerando violência que quebra a paz social, sendo necessário seu combate efetivo pelo Estado, garantindo, assim, a ordem pública. Por fim, friso que não fecho os olhos para a primariedade do flagranciado, bem como para o fato de possuir residência fixa nesta capital, todavia são elementos que por si sós não tem a força para afastar os requisitos da prisão preventiva concretamente existente nos autos, razão pela qual declaro a regularidade formal dos autos sob exame e converto sua prisão flagrancial em prisão preventiva, nos termos do art. 310 e seguintes do CPP, como forma de garantia da ordem pública”, diz o magistrado em seu despacho.

 

A prisão de Arielton Tavares gerou abertura do processo nº: 0032009-27.2018.8.03.0001 que foi encaminhado para a 1ª Vara Criminal de Macapá. Após a audiência de custódia o professor passou por exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) e seguiu para o Iapen onde aguardará o julgamento.

 

O advogado de defesa, José Luiz Fernandes de Souza, entrou com pedido de revogação da prisão para tentar a liberdade de seu cliente.


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