Polícia

Juiz decreta prisão de agente penitenciário acusado de assassinato

Glauber Gibson, de 30 anos, teve a prisão decretada na tarde de quarta-feira (30) pelo juiz Luiz Carlos Kopes, do posto avançado de Itaubal, Vara Única de Ferreira Gomes.


Gibson é considerado foragido pela polícia

O juiz Luiz Carlos Kopes, do posto avançado de Itaubal, Vara Única de Ferreira Gomes, decretou às 14h de quarta-feira (30) a prisão preventiva do agente penitenciário Glauber Trindade Gibson, de 30 anos, que é apontado como executor do promotor de vendas Elison Miranda, de 26 anos, assassinado com dois tiros na madrugada do último domingo (27) durante uma festa no distrito de Carmo do Macacoari, em Itaubal, distante cerca de 120 quilômetros de Macapá.

O agente chegou a se apresentar com advogado na Delegacia de Polícia do Interior (DPI) onde corre o inquérito, mas declarou que falaria somente em juízo e foi liberado, já que a ordem de prisão ainda não havia sido decretada.

O pedido foi feito pelo delegado Sandro Torrinha. De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Antônio Uberlândio, agentes estão em campo para localizar o agente e cumprir a determinação judicial.

Testemunha

Uma testemunha ouvida pelo Diário contou que estava ao lado de Elison na madrugada do crime, e que Gibson teria se aproximado dele [Elison] por duas vezes, e falado alguma coisa no ouvido.

“Estávamos em pé no bar tomando uma cerveja quando chegou esse rapaz [agente] e falou algo no ouvido do Elison, mas não entendi o que foi, só que percebi que o Elison não gostou. Eu me afastei e o cara voltou novamente e falou outra coisa. Nessa hora o Elison reagiu e deu um tapa nele. Ai ele [Gibson] puxou a pistola da cintura e já foi atirando. Foram quatro disparos. Dois atingiram o Elison e os outros atingiram duas pessoas. Uma mulher ferida eu até carreguei e levei para o carro pra socorrer”, disse a testemunha.

O delegado Sandro Torrinha, que preside o inquérito, declarou na manhã desta quinta-feira (31) que aguarda a prisão do elemento para poder esclarecer vários pontos, inclusive, se a arma usada no assassinato é de propriedade do Estado (Iapen) ou se é própria.


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