Justiça nega liberdade ao assassino de Raiane
Defesa de George de Oliveira, de 26 anos, que matou a facadas a ex-namorada, Raiane Miranda, de 26 anos, por não aceitar o fim da relação, ingressou com habeas corpus.
Elden Carlos
Editor
A justiça do Amapá negou o pedido de liberdade formulado pela defesa de George de Oliveira Correa, de 26 anos, que na noite do último dia 31 de julho matou a facadas sua ex-namorada Raiane Miranda, de 20 anos. Ele não aceitava o fim do conturbado relacionamento. Raiane foi abordada e morta pelo algoz no momento em que chegava do trabalho na casa onde ela morava com a avó e a filha, de 3 anos, localizada na Avenida Presidente Kennedy, bairro Hospitalidade no município santanense.
A defesa ingressou com o habeas corpus pedindo o relaxamento da prisão ao mesmo tempo em que sugeriu que o assassino fosse mantido em vigilância por meio de tornozeleira eletrônica. George responde por feminicídio.
O desembargador Rommel Araújo, do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), que recebeu e analisou o pedido, disse que – ao negar a liberdade – a gravidade do brutal crime por si só justifica a manutenção do cárcere e que a autoria e premeditação do assassinato estão comprovados nos autos do inquérito.
O desembargador não conheceu da alegação da defesa de que o acusado tem filho menor de 12 anos, residência fixa e ocupação lícita, inclusive, afirmando no despacho que não houve ilegalidade na prisão e que a manutenção de George na cadeia está de acordo com a lei e garantia da ordem pública.
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