Polícia

Ladrões de casa lotérica protagonizam cenas de cinema em Santana

As cenas, parecidas de cinema, mas puramente reais, ocorreram após assalto na casa lotérica situada na avenida Santana.


Rua Salvador Diniz, centro de Santana, por volta do meio dia desta quarta-feira, 7. A artéria tinha o movimento característico de horário de almoço. Pouca gente transitando e as lojas, em sua maioria, apenas com funcionários no interior.

 

De repente duas motos irrompem na rua, com muito ruído e velocidade, procedentes da avenida Santana. Os dois veículos de duas rodas, cada qual com dois homens em cima, foram conduzidos na direção de um carro. Com as colisões, parte de muito dinheiro em notas de 50 e cem reais fez voo raso na via pública, outro tanto ficou espalhado no chão. Logo uma multidão de pessoas encheu a Salvador Diniz, sôfrega, catando as cédulas.

 

As cenas, parecidas de cinema, mas puramente reais, ocorreram após assalto na casa lotérica situada na avenida Santana, segunda maior cidade do Amapá, em desenvolvimento, distante 17 quilômetros de Macapá, a capital. Até o fechamento desta edição ainda não se sabia o montante que quatro elementos levaram do estabelecimento bancário. Mas pela quantidade espraiada na rua Salvador Diniz, deu pra ver que era muito, mas não chegando a milhão.

 

Um mototaxista, em cujo veículo uma das duplas de ladrões fugiu, contou que chegou à casa lotérica na hora do assalto, levando uma mulher de passageira. Logo um bandido, armado de revólver, determinou que ele entrasse e lhe entregasse a chave da motocicleta. Enquanto isso, os três outros assaltantes limpavam os caixas do estabelecimento. Instantes depois, o quarteto fugia em alta velocidade, dois na moto com a qual chegaram à casa lotérica, e o restante no veículo do mototaxista.

 


Dando tiros para o alto, tentando espantar os populares que catavam dinheiro, três dos bandidos conseguiram fugir, tomando rumo ignorado. Um, entrou na loja Amazonas Importados, na rua Salvador Diniz, de arma em riste, fazendo funcionários e fregueses de reféns. Nisso, a polícia, tendo o Bope como carro chefe, já estava em grande número pelas ruas de Santana, atrás dos marginais que conseguiram escapar, enquanto outra guarnição, pertencente à Rotam, entrava em negociações com o marginal, chamado Lindenberg de Moraes Carvalho, 22 anos de idade.
Depois de duas horas de conversas entre policiais e o bandido, procedente da Fazendinha, ele resolveu se entregar com uma pistola ‘ponto 40’, sendo encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Igarapé da Fortaleza, em Santana, para os procedimentos de praxe.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg

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