Mandante de execução é condenado a 21 anos de prisão no Amapá
Além de planejar, recrutar o atirador e determinar a execução, Luan ‘Índio’ participou diretamente do crime com apoio logístico para o menor que efetuou os disparos na vítima.
O juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, condenou a 21 anos e 9 meses de prisão, em regime fechado, o réu Luan Carlos Campos Silva, de 26 anos, o ‘Índio’, que planejou e participou ativamente do assassinato do adolescente Rodrigo Gama Braga, de 16 anos, executado a tiros na tarde de 23 de agosto de 2017 na rua João Almeida, bairro Pantanal, zona norte de Macapá.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado, Luan foi o responsável por dar apoio logístico e comandos para outro menor que efetuou os disparos. O atirador acabou morto, em 2019, durante uma intervenção do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no conjunto Mucajá, zona sul de Macapá.
Narra à denúncia de que a morte de Rodrigo Gama foi em represália ao assassinato de Edielson Pantoja, morto à pauladas dois dias antes durante uma emboscada no canal do Jandiá. Rodrigo teria supostamente participado desse crime. Índio teria contratado o menor para executar o desafeto mediante pagamento de R$ 2,5 mil.
Após a pronúncia da sentença o agora condenado Luan Índio foi encaminhado para exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) antes de ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
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