Polícia

Necropsia confirma que homem achado morto dentro de casa sofreu traumatismo craniano

Vítima havia sido atacada com pauladas pela madrugada. Homem foi levado ao Hospital de Emergências onde recebeu atendimento e foi liberado. Ele acabou morrendo em casa.


Vaso sanguíneo estourou na cabeça da vítima, atestou necropsia

O registro de óbito emitido pelo Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) confirmou que o lanterneiro Max de Jesus Moura Ferreira, de 31 anos, morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico [por hemorragia subaracnoide]. Ele foi encontrado já sem vida no final da tarde de quinta-feira (02) no interior da casa onde ele morava, na Avenida Setentrional, bairro Araxá, zona sul de Macapá.

Ouvido por telefone pelo Diário, o delegado César Ávila, da Delegacia de Homicídios, disse que aguardava pela divulgação do laudo para poder formalizar a instauração de inquérito. O caso será apurado como homicídio.

Delegado César vai instaurar inquérito para apurar o caso

Entenda
Max de Jesus, que não tinha passagem pela polícia e era considerado trabalhador pelos moradores da região, estava bebendo em sua casa com algumas pessoas desde a noite de quarta-feira (01). Já na madrugada de quinta, ele teve um desentendimento com outro homem que estava no local. A motivação teria sido a descoberta de que ambos andavam se relacionando com a mesma mulher.

Houve luta corporal e Max teria ferido seu oponente. O homem deixou o local e momentos depois voltou armado com um pedaço de madeira. Max foi golpeado na cabeça e precisou de amparo. O suspeito fugiu em seguida.

O lanterneiro foi levado ao Hospital de Emergências e depois liberado. “A vítima teria retornado para sua casa e após um período sem dar notícias, seus parentes foram ao imóvel. Olhando por uma fresta o viram caído e acionaram a polícia. Assim que formos informados oficialmente com esse laudo tombaremos inquérito para apurar o caso que agora pode ser qualificado como homicídio”, disse o delegado.

 

Reportagem e fotos: Jair Zemberg


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