Polícia

Notebook apreendido na operação ‘Luz na Infância 2’ será periciado pelo GAPE, diz delegado

No Amapá, houve a expedição de apenas um mandado de busca e apreensão, cumprido pelo NOI. Não houve prisão.


Delegado Moutinho comandou operação no Amapá

Grupo de Atividades de Perícia Especial (GAPE), da Politec do Amapá, vai dizer se notebook continha conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra menores

 

O delegado Alan Moutinho, titular do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) da Polícia Civil do Amapá, confirmou na manhã desta sexta-feira (18) que vai encaminhar o notebook apreendido na quinta-feira (17), durante a operação nacional Luz na Infância 2, ao Grupo de Atividades de Perícia Especial (GAPE) da Polícia Técnico Científica (Politec), para que se possa comprovar, ou não, a existência de conteúdo pornográfico infantil no aparelho.

 


O notebook foi apreendido em uma loja de segurança eletrônica no bairro Santa Rita, zona sul de Macapá. O local foi identificado como um dos pontos de acesso de conteúdos pornográficos infantis, de acordo com relatório encaminhado à Polícia Civil do Amapá pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

 

“As informações constam em um relatório da inteligência nacional. Nesse caso específico do Amapá, segundo as investigações, alguém acessava os conteúdos de uma rede daquele local. Superficialmente não foram encontrados rastros de conteúdo, o que não significa dizer que não tenha ocorrido o acesso, download e outros crimes. Por isso a importância da perícia técnica criminal. Se houver o acesso, certamente os arquivos serão recuperados”, disse o delegado.

 

Operação nacional
O governo federal realizou nesta quinta-feira (17) a maior operação de combate à pornografia infantil na história do País. A Operação Luz na Infância 2, coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, ocorreu em 24 estados e no Distrito Federal.

 

Cerca de 2,6 mil policiais civis deram cumprimento a 578 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra menores. A ação terminou com 197 presos. No Amapá, houve a expedição de apenas um mandado de busca e apreensão, cumprido pelo NOI. Não houve prisão.

 

Elden Carlos – Editor
Fotos cedidas: Netto Lacerda e Marcelo Guido –  Ascom/Sejusp


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