Pastor afirma que morte de seu filho ainda bebê no Hospital de Santana foi por culpa médica
Caso, que repercute na cidade, já foi levado à Polícia Civil e será encaminhado para Justiça.
Douglas Lima
Da Redação
Os pastores evangélicos Robson Coiê e Jackson Martins registraram no programa ‘Café com Notícia’ (Diário 90,9) desta terça-feira, 3, em tom de denúncia, a morte no Hospital de Santana do bebê Caleb menos de 24 horas depois de ter nascido em parto cesariano.
Robson Coiê, o pai, apoiado pelo colega Jackson, acusou o médico que atendeu a mãe da criança durante a gestação e marcou o parto cesário para o dia 30, sexta-feira passada, como culpado pelo óbito. Eles não citaram o nome do profissional, explicando que esse procedimento já foi feito na Polícia Civil, onde houve a elaboração de um Boletim de Ocorrência, e também será feito na Justiça, quando chegar a hora certa.
Segundo a denúncia no rádio, o pastor Robson Coiê chegou com a esposa em estado de parto, no Hospital de Santana, às 7h35 de sexta-feira. A mulher foi recebida por funcionários do local, que lhe deram uma cadeira de rodas, porque sentia muitas dores e já não podia andar. O médico, ao atendê-la, passou uma prescrição, mandando-a de volta para casa e marcando retorno para segunda-feira, quando haveria o parto cesariano.
“Or, esse médico foi quem atendeu minha mulher, na rede particular, durante toda a gestação. Ele próprio marcou a cesariana para o dia 30, mas estranhamente a mandou para casa, apesar de todos os sintomas de que a criança estava em tempo de nascer”, lembrou o pastor Robson Coiê.
Em casa, o estado de saúde da mulher piorou, de maneira que às 11h42min dava novamente entrada no Hospital de Santana, desta feita vomitando as fezes do filho que carregava na barriga. A equipe médica já era outra. O parto cesariano foi realizado, mas o pequeno Caleb estava debilitado, tendo que ser mantido na UTI do hospital, o que ocorreu até à morte dele, no sábado.
Robson também lembrou que o médico que acusa de ter sido o culpado pela morte do bebê, durante a gestação, lendo resultado de ultrassonografia feita na mãe, diagnosticou que o rebento seria uma menina, “mas nasceu um menino”, constatou, esclarecendo que mesmo com o engano Caleb era a realização de um sonho planejado, um ser que faria companhia ao par de filhos que o casal já tem.
Agradecendo a Deus pela mãe ter sobrevivido, Robson Coiê disse que acima de tudo acredita na Justiça Divina, mas que também acredita na justiça humana, e que por isso irá até às últimas consequências para que a morte de seu filho seja esclarecida e que o culpado pague pelo que fez.
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