Polícia

PM faz operação na Baixada Pará para prender atiradores que feriram três pessoas na última sexta-feira

Policiais do 6º BPM fizeram um pente-fino em toda a região para prender o suspeito, conhecido como ‘Sandrinho’, mas ele ainda não foi localizado. Duas das três vítimas já têm passagens pela polícia.


Policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), comandados pelo tenente Marcelo, realizaram uma operação neste fim de semana para localizar os autores dos disparos que atingiram três pessoas na última sexta-feira (24) na Baixada, no bairro da Cidade Nova (Zona Leste de Macapá).
Um dos atiradores, conhecido como ‘Sandrinho’, já tem várias passagens pela polícia por tráfico de drogas e roubo. Um verdadeiro pente fino foi realizado em toda a área de pontes, mas ele não foi localizado. A polícia suspeita que o mesmo esteja escondido em outro local.
Ao contrário do que foi repassado para a reportagem do Diário do Amapá logo após o crime, as vítimas Fernando Lima Pimentel, de 31 anos e Clemildo Silva dos Santos, de 22 anos têm várias passagens na polícia pela prática de roubo, tráfico de drogas e porte de arma de fogo. Além deles, a adolescente das iniciais M.R.C., de 13 anos, também ficou ferida no tiroteio.
Em entrevista à reportagem na tarde deste domingo (25), o tenente Marcelo detalhou o trabalho do 6º BPM para localizar os autores e destacou a boa relação que a Polícia Militar tem com a comunidade local: “Já sabemos que um dos atirados é um velho conhecido do 6º BPM, o vulgo Sandrinho. Duas das pessoas alvejadas já têm passagens por tráfico e 157, que é roubo; além deles uma criança de 13 anos também foi alvejada. Realizamos essa operação desde sábado para localizá-lo, mas informações dizem que ele não está mais no local, está foragido daqui”.
Perguntado se a falta de informações dificulta o trabalho da polícia, o tenente Marcelo respondeu que sim e comentou: “De fato, isso infelizmente acontece, a comunidade gosta da PM, mas tem receio de dar informação. Mas eu tranqüilizo a todos que toda informação será sempre mantida em sigilo, e pode ser dada através do celular 99156-6851, que tem WhatsApp. Não posso deixar de ressaltar que a comunidade da Baixada Pará é de bem e apenas uma meia dúzia de indivíduos toca o terror, mas a Polícia Militar está aqui pra colocar esses indivíduos na cadeia”.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg


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