Polícia

Polícia registra duas execuções em menos de uma hora no Amapá; crimes ocorreram em Macapá e Santana

Em nenhum dos casos houve a prisão dos suspeitos. Bandidos agiram em dupla em ambas as mortes.


A Polícia Militar registrou dois assassinatos com característica de execução neste sábado (28) nos municípios de Macapá e Santana. O primeiro crime foi registrado por volta de 11h40 na Avenida Castro Alves, bairro Fonte Nova, em Santana.

 

Mircley Pereira Nogueira, de 30 anos, o “PR”, como era conhecido, foi executado com pelo menos cinco tiros. Testemunhas contaram que ele estava sentado embaixo de uma árvore com outras pessoas quando dois homens chegaram em uma bicicleta.

 

Um dos suspeitos chamou PR até à beira da avenida. Eles conversaram por alguns minutos e assim que Mircley virou de costas o garupa da bicicleta sacou um revólver e efetuou pelo três disparos. A vítima caiu agonizando. Os suspeitos iniciaram a fuga, mas o carona notou que PR tentava se levantar.

“O cara desceu novamente da bicicleta e foi até o rapaz que estava no chão. Ele deu mais dois tiros e fugiu com o comparsa”, disse uma testemunha no local. Mircley tinha passagens pela polícia por crimes como furto (Art.155), roubo (Art.157) e estupro (Art.213) o corpo foi removido para Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado.

A segunda execução foi registrada por volta de meio dia. O mecânico José Roselino Fonseca dos Santos, de 34 anos, estava trabalhando na oficina de moto e bicicleta que ele mantinha na avenida Remo Amoras, bairro do Muca, zona sul de Macapá, quando dois homens chegaram de moto ao local.

O filho da vítima, de aproximadamente 14 anos, percebeu que o carona desembarcou com uma arma na mão. O garoto ainda teria gritado, mas o bandido atirou pelas costas. José foi alvejado com pelo menos três tiros. Em seguida a dupla fugiu.

A polícia disse que há alguns dias o empreendimento do mecânico foi invadido por ladrões, e que ele teria denunciando algumas pessoas que acabaram presas. Não se sabe se a morte dele tem relação com a denúncia. Os vizinhos relataram que José Roselino era um homem pacífico, voltado para o trabalho e a igreja, e que nunca foi visto em situações ilícitas. A polícia apura o crime. Ninguém foi preso.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg
Texto: Elden Carlos


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