Três mulheres concluem o 5º curso da Companhia de Choque do Bope em Macapá
O curso teve início no dia 18/10 e oficialmente foi encerrado no dia 21/12. Inicialmente, 32 alunos participaram, e apenas 16 concluíram o curso, entre os 16 estão três policiais militares do sexo feminino e quatro policiais penais
Jair Zemberg
Da Redação
No final da tarde desta quarta-feira (21) aconteceu no Comando Geral da Polícia Militar, mais exatamente na sede do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), a solenidade de conclusão do 5º curso da 2° CIA CHOQUE do BOPE-AP.
O curso teve início no dia 18/10 e oficialmente foi encerrado no dia 21/12. Inicialmente, 32 alunos participaram, e apenas 16 concluíram o curso, entre os 16 estão três policiais militares do sexo feminino e quatro policiais penais.
O curso do CHOQUE é extremamente difícil, porque é testada ao máximo a capacidade física e psicológica do aluno, devido às ações nas quais os policiais podem ser submetidos na prática do dia a dia em grande aglomerado de pessoas, tais como: rebelião em sistema prisional, jogos de futebol, reintegração de posse e desobstrução de vias. São situações em que a ação policial pode demorar um dia, apenas algumas horas, ou até mesmo semanas.
O material individual usado por cada aluno no curso é simulado com o material verdadeiro usado pelo policial no dia a dia no confronto à criminalidade em uma ocorrência de crise elevada.
Por exemplo, o escudo usado pelo aluno no decorrer do curso é fabricado em madeira, pesando 13 quilos, o mesmo peso do original; além do coturno, capacete e outros equipamentos, elevando assim o peso de todo o uniforme do candidato.
Segundo informações do Capitão João Oliveira, comandante da CIA DE CHOQUE, dentre as policiais formadas no curso estão a soldado Pabla, do batalhão de Força Tática; a soldado Josilene Carvalho, do 4° batalhão de Santana; e ainda a oficial médica da polícia militar, a Tenente Hennara, sendo ela a única oficial médica em todo Brasil a ser aprovada em um curso do CHOQUE.
Outro destaque neste curso é a soldado Josilene Carvalho, que participou do curso ao lado de mais quatro policiais masculinos do 4° batalhão e somente ela concluiu o curso.
Nenhum militar aprovado no curso faz parte do BOPE, por isso eles voltam aos seus respectivos batalhões e ficam à disposição da decisão do Comando Geral da polícia militar.
O Capitão João Oliveira mantém a expectativa de que a Coronel Eliane Braga, comandante da polícia militar, possa autorizar pelo menos 10 dos aprovados para o BOPE.
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