Polícia

Suspeito de dois assassinatos é preso com revólver na cintura após denúncia

Elemento é investigado por dois assassinatos ocorridos há uma semana nos bairros Pedrinhas e Araxá. Ele estava armado com um revólver em uma casa de show quando foi denunciado


Suspeito tentou agredir policiais e repórteres durante a prisão

Cumprindo pena no regime aberto domiciliar pelo crime de roubo (Art.157) Arilson dos Santos Chagas, de 20 anos, foi preso na madrugada desta sexta-feira (5) no interior de uma casa de shows localizada no bairro do bairro do Trem, zona sul de Macapá. Ele estava armado com um revólver calibre 32 com numeração raspada e carregado com três munições. A prisão ocorreu após denúncia anônima.

 

Ele estava armado com um revólver calibre 32 com numeração raspada e carregado com três munições.

Ele reagiu à prisão e foi necessário uso de algemas. No Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, Arilson ainda investiu contra policiais e jornalistas que acompanhavam a chegada, inclusive, fazendo ameaças.

 

Segundo os policiais, Arilson dos Santos é investigado pelo assassinato do açougueiro José Saulo, de 52 anos, morto com um tiro no olho na tarde do último dia 30 de setembro (domingo) em uma tentativa de assalto no estabelecimento comercial que ele mantinha no bairro Pedrinhas.

 

No dia seguinte, Arilson também teria assassinado com um tiro na boca o líder comunitário José Almeida Ferreira, de 72 anos. O crime ocorreu no bairro Araxá. José teria denunciado a onda de violência na região logo após a morte do açougueiro. O aposentado, supostamente, teria feito uma declaração ligando Arilson ao assassinato de Saulo.

A morte do líder comunitário, portanto, seria uma represália. “Como o caso ainda está sob investigação e não existe mandado de prisão expedida contra esse elemento, estamos fazendo a apresentação dele por porte ilegal de arma de fogo e munição, além de descumprimento de medida judicial, já que ele não deveria estar na rua nesse horário, contrariando condicionante do regime em que cumpre pena”, declarou um dos policiais.

 

Um detalhe chamou a atenção dos policiais no momento da prisão. O investigado estava vestido com a mesma roupa usada no dia em que ele tentou assaltar o açougueiro, resultando na morte da vítima. A perícia vai revelar se arma apreendida com o elemento foi a mesma usada nos dois assassinatos.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg


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