Política Nacional

Governo vai retomar obras de mais de 10 mil unidades do Minha Casa

Serão destinados R$ 3,8 bi para famílias com renda mensal de até R$ 2.350.


O Ministério das Cidades anunciou nesta quinta-feira (11), durante cerimônia no Palácio do Planalto, a retomada das obras para construção de 10.609 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida na faixa 1, ou seja, voltadas à população de baixa renda.

Durante a cerimônia, o minsitro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou também que em 2017 o governo contratará 600 mil novas unidades do Minha Casa, Minha Vida e retomará as obras de outras 35 mil moradias atualmente paralisadas.

Araújo informou ainda que as contratações de novas unidades da faixa 1 seguem paralisadas. Segundo ele, a decisão do governo é de, primeiro, terminar obras de casas e apartamentos que estão paradas. Ao todo, 35 mil unidades dessa faixa de renda estão nessa situação. A previsão é que as obras sejam concluídas em até 7 meses.

No Minha Casa, Minha Vida, o governo oferece subsídio para a população adquirir imóveis. Esse subsídio varia de acordo com a faixa de renda e é feito principalmente com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ou seja, dinheiro dos trabalhadores. A participação de dinheiro do governo (Tesouro), é pequena.

Segundo o governo, a contração de unidades da nova faixa 1,5 do programa, contemplando famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.350,00 e que possuem capacidade de comprometimento de renda, também está sendo liberada.

O governo informou ainda que as contratações do faixa 1,5 devem ter início, na Caixa Econômica Federal, em setembro. Até lá, sairão atos normativos e o banco público trabalhará para adequar seus sistemas.

Juros reduzidos
Na nova modalidade do Minha Casa, informou o governo, a família poderá contar com subsídios de até R$ 45 mil, conforme a renda e a localização do imóvel, além de juros reduzidos para financiamento. Tudo bancado quase que totalmente com recursos do FGTS.

Para a faixa de renda de até R$ 2.350,00, vão ser destinados R$ 3,8 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão em subsídios (R$ 1,26 bilhão do FGTS e R$ 140 milhões do Tesouro Nacional), além de R$ 2,4 bilhões em financiamentos com recursos do FGTS. A expectativa é que sejam construídas 40 mil unidades habitacionais.


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