Política Nacional

Michel Temer discute meta fiscal de 2017 com ministros e parlamentares

Até agora, o Congresso Nacional trabalha com a meta apresentada em abril pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, que não prevê superávit ou déficit nas contas públicas. Mas a equipe econômica já adiantou que a nova meta que será enviada ao Legislativo será negativa.


O presidente em exercício, Michel Temer, se reuniu com ministros e parlamentares para discutir a proposta de revisão da meta fiscal para 2017, que deve ser apresentada pelo governo.

Até agora, o Congresso Nacional trabalha com a meta apresentada em abril pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, que não prevê superávit ou déficit nas contas públicas. Mas a equipe econômica já adiantou que a nova meta que será enviada ao Legislativo será negativa.

Segundo a assessoria de Temer, participaram do encontro no Planalto os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo de Oliveira (interino do Planejamento) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

Além deles, participaram do encontro o deputado Arthur de Lira (PP-AL), presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso; o senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias; a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo no Congresso Nacional; o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento e um dos principais articulares do governo na Casa; e o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Após participar de uma reunião no Palácio do Planalto sobre Olimpíada, o ministro Henrique Meirelles afirmou a jornalistas que o objetivo do governo é que o déficit do ano que vem seja “o menor possível”. Sem citar valores, ele frisou que a meta deverá ser “realista e crível”.

Embora Meirelles diga que não houve “divergências” no governo sobre o tamanho do rombo nas contas públicas no ano que vem, o G1 apurou que, enquanto integrantes do núcleo político defendiam algo em torno dos R$ 170 bilhões, como o previsto para 2016, representantes da equipe econômica sugeriam que esse número fosse menor.

Temer poderia ir pessoalmente nesta quinta ao Legislativo entregar a proposta de revisão da meta fiscal do ano que vem, mas, segundo assessores do presidente em exercício, tratava-se de “especulação”.

Aumento de gastos
Temer apresentou aos líderes dos partidos que compõem a base aliada no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita pelos próximos 20 anos, já a partir de 2017, o crescimento dos gastos públicos à inflação registrada no ano anterior, o que o governo tem chamado de “crescimento real zero” das despesas.


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