Política Nacional

Queiroga diz que ‘é possível’ que governo passe de 10 para 5 dias o isolamento de curados de Covid

Ministro da Saúde afirmou que área técnica está estudando atualizar a diretriz, com base no que já está sendo executado em outros países.


Oministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que “é possível” que o governo determine um período de isolamento menor (de 10 para 5 dias) para pessoas recém recuperadas de Covid.

Queiroga disse que o Brasil pode seguir os passos de outros países, que já reduziram o tempo de isolamento.

Nos últimos dias de dezembro, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) atualizou suas diretrizes para casos confirmados de Covid em pacientes assintomáticos, bem como para aqueles cujos sintomas já tenham passado ou estejam desaparecendo. O tempo recomendado passou de 10 para 5 dias, seguido de uso constante de máscara por mais 5 dias quando o paciente estiver em contato com outras pessoas.

“Possilvemente. Está sendo adotado em outros países, tem assento em evidências científicas. É possível que adotemos essa mesma conduta. 5 dias. Isso está em estudo na área técnica”, afirmou Queiroga a jornalistas na porta do Ministério da Saúde.

Queiroga lembrou que na França, por exemplo, o governo autorizou médicos infectados com Covid a seguirem atuando na linha de frente. Isso porque, entre outros motivos, a variante ômicron, predominante nos novos casos, tem mostrado sintomas mais leves.

“O CDC já deu essa recomendação [reduzir o isolamento]. O governo francês está inclusive autorizando profissionais de saúde que estão positivos a atender na linha de frente”, argumentou.

 

Vazamento de dados

Queiroga também foi questionado por jornalistas sobre o vazamento de dados de médicos que defendem a vacinação infantil contra a Covid.

Informações como o telefone e o e-mail dos especialistas foram espalhadas em grupos bolsonaristas a partir de documentos do Ministério da Saúde.

Os dados pessoais constam nas declarações de conflito de interesses dos especialistas, entregues ao Ministério da Saúde antes que eles participassem da audiência pública sobre o tema nesta terça (4).


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