A pedido de Randolfe, desde março o HU está liberado para instalação de UTI’s para atendimento ao coronavírus no Amapá
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) anunciou que está autorizado o uso emergencial do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá pelo Governo do Amapá
O Amapá é o Estado com maior número de incidência de casos de coronavírus no Brasil e as denúncias de falta de leitos para atendimento explodem. Desde 25 de março, em resposta ao pedido do senador Randolfe Rodrigues (REDE), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) anunciou que está autorizado o uso emergencial do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá pelo Governo do Amapá.
A proposta foi feita pelo parlamentar no dia 19 de março, quando anunciado os primeiros casos de pessoas contaminadas pelo novo Coronavírus em Macapá. A ideia é a instalação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o atendimento de pacientes em estado grave diagnosticados com a covid-19.
Na época, o presidente da empresa, Oswaldo de Jesus Ferreira, explicou a Randolfe que, apesar de ainda não poder realizar uma abertura plena do HU do Amapá, o avanço da pandemia no Brasil derrubou quaisquer impeditivos para a utilização emergencial do Hospital.
“Da parte da EBSERH, não há qualquer restrição quanto à utilização emergencial das instalações, dos equipamentos e do mobiliário já adquiridos pela Unifap com o objetivo de mobiliar o futuro Hospital Universitário. Pelo contrário, considero que essa utilização valoriza o investimento que foi feito, por meio de emendas parlamentares, pela bancada parlamentar federal do Amapá. Este entendimento da EBSERH foi e tem sido compartilhado pela direção da Unifap, com quem temos mantido contato cerrado”, dizia um trecho do ofício de Ferreira em resposta ao senador.
A universidade confirmou que atenderá o pedido de Randolfe e apresentou uma planilha ao Governo do Amapá detalhando as demandas gerais em termos de custos para realizar as adaptações necessárias nas instalações. Seriam possíveis a ocupação do espaço do Hospital Universitário para instalação de UTI e 30 leitos de sobrevida.
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