Política

Amapá recebe a Caravana de Educação em Direitos Humanos

Em debate, a implantação do Comitê e do Conselho Estadual



 

Sociedade Civil Organizada do Amapá, através da Caravana de Educação dos Direitos Humanos, promoveu no auditório do Ministério Público (MPE), um encontro entre autoridades, sociedade e órgãos que atuam na Promoção de Defesa dos Direitos Humanos. O objetivo foi relatar o que o Estado tem feito para a promoção e efetivação dos direitos humanos e reivindicar a efetivação de tais direitos. O encontro visou ainda, subsidiar a criação do Comitê e implantação do Conselho Estadual dos Direitos Humanos.

A ativista e defensora dos direitos humanos no Amapá, deputada estadual Cristina Almeida (PSB/AP) participou da roda de conversas e falou da importância da implantação do Conselho: “Como parlamentar estamos aqui para apoiar e fortalecer a caravana, pois as entidades da sociedade civil, poder público e privado não estão só nesta luta. O parlamento é capaz de exercer o controle e contribuir com a concretização dos Direitos Humanos, mesmo com limitações. Nosso maior desafio é conviver com o outro e entender que alguém que é diferente de mim, tem os mesmos direitos que eu. Como Membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, assumo compromisso de que estaremos juntos no enfrentamento a qualquer tipo de violação de direitos humanos”.

De acordo com a coordenadora estadual da caravana no Amapá Mirla Furtado, a proposta é fortalecer a discussão e os movimentos sociais que trazem esta bandeira de luta, além de chamar atenção das autoridades públicas para a retomada da implantação do conselho e do Centro de Proteção dos Defensores dos Direitos Humanos (CPDDH).

Na oportunidade o Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras 2015 no Estado do Amapá, fez uma explanação sobre o objetivo e meta da marcha que acontecerá no dia 18 de novembro em Brasília. “Marcharemos em 2015 nos apropriando do Bem Viver como um valor inegociável. Reconhecemos as conquistas obtidas até o momento, por outro lado, reconhecemos, com tanto mais razão, que é a persistência do racismo a responsável por manter distâncias socioeconômicas que mantêm metade da população vulnerável”, ressaltou Rosângela Ramos – Associação Mãe Venina do Quilombo do Curiaú.


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