Política

Amprev poderá se tornar autarquia ainda em 2017

O trabalho institucional também tem buscado a reestruturação do órgão, para que possam ser efetivados os planos de cargos e carreiras, e até mesmo a criação de uma cultura institucional com realização de concurso público.


A Amapá Previdência (Amprev) deve se tornar uma autarquia ainda em 2017. A atual gestão informa que tem trabalhado no projeto de lei que deverá ser encaminhado para votação na Assembleia Legislativa neste primeiro semestre.

O trabalho institucional também tem buscado a reestruturação do órgão, para que possam ser efetivados os planos de cargos e carreiras, e até mesmo a criação de uma cultura institucional com realização de concurso público. Os gestores têm debatido a necessidade de atualização da legislação administrativa e previdenciária no Amapá.

A Amprev conta com 1.437 segurados, entre aposentados, pensionistas e militares. As decisões dentro da instituição são tomadas em conjunto pelos 16 conselheiros que representam todos os poderes, além dos sindicatos. A representação é extremamente importante nas discussões e decisões dentro da instituição.

Em paralelo a elaboração do projeto de autarquia, técnicos da Amprev têm trabalhado na organização da estrutura. No fim de 2016, a instituição realizou o leilão de oito carros antigos o que possibilitou a compra de veículos novos. O restante do recurso foi destinado ao fundo previdenciário. Em fevereiro, a instituição deverá realizar o leilão de três imóveis.

Os investimentos também estão nas áreas jurídica, administrativa e tecnológica, além da digitalização das informações do órgão. Até março, a Amprev deverá realizar o recadastramento dos servidores para atualização de dados.

De acordo com o diretor-presidente da Amprev, Arnaldo Santos, outro ponto que tem sido acompanhado de perto é a Reforma Previdenciária. “Nós temos um déficit atuarial elevado e, pensando no futuro do fundo previdenciário e nos interesses dos aposentados e pensionistas, algumas atitudes tem que ser tomadas para evitar que o estado seja onerado. Mas queremos, acima de tudo, preservar o fundo previdenciário o máximo possível”, explicou.


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